Durante a semana, vem causando bastante repercussão nos bastidores as solicitações feitas pelo Paysandu, para o Re-Pa, do próximo domingo (26/03), às 16h, no Mangueirão. De mudança de vestiário a antidoping, tudo vem sendo pedido. Mesmo assim, os azulinos estão bastante tranquilos e só pensam em resolver a parada dentro de campo.
Segundo Josué Teixeira, treinador do Remo, o ambiente do clube está muito tranquilo e tudo flui bem. Em relação às exigências do adversário, principalmente o exame antidoping, o comandante do Leão tem uma dúvida.
“Não sei como eles vão fazer antidoping para 17.500 pessoas, porque o grande doping do Clube do Remo é a torcida. É o que faz a gente correr, brigar em campo e tentar as vitórias”, provocou.
O técnico azulino, ao longo da semana, chegou a comentar também sobre uma possível mudança no banco de reservas e afirmou que não se importava, já que no local onde ele ficaria, foi campeão brasileiro da Série C, com o Macaé (RJ), em 2014. Josué só tinha uma restrição.
“Se tiver de jogar com a torcida do Remo nas costas vai ser ruim, porque vou deixar de ver uma festa”, ironizou. “A torcida do Remo é uma festa e vamos ter de ficar olhando a torcida do adversário, mas isso cabe à direção e aos clubes resolverem”, minimizou.
Ficou decidido na tarde desta quinta-feira (23/03) que Remo e Paysandu ficarão nos mesmos bancos de reservas e vestiários que costumam utilizar em dias de Clássicos. A diferença é que o banco do Leão irá para o outro lado do campo, de costas para a torcida azulina e de frente para a bicolor. Assim, nenhuma área técnica ficará próxima do assistente, que vai trabalhar na lateral oposta.
Diário do Pará, 24/03/2017
