A terça-feira (02/05) foi de sobressaltos no Baenão, pois 4 jogadores – sendo 3 titulares – não participaram da movimentação do dia, comandada pelo técnico Josué Teixeira. Do quarteto, quem mais preocupa é o capitão Henrique com um edema na coxa esquerda.
Há preocupação com o estado do zagueiro, devido o tempo que vai ficar sem treinar. Pela avaliação do médico Jorge Silva, Henrique fica “de molho” de 2 a 3 dias. Nesse período, o defensor vai passar por um severo tratamento.
Na semana do jogo mais importante para o Leão, o Re-Pa decisivo do Campeonato Paraense de 2017, o time azulino corre o risco de perder seu principal zagueiro de área.
Henrique esteve no Baenão e, mesmo de roupa de treino, não fez nenhum tipo de trabalho, apenas observou o treino dos companheiros. No começo da temporada, o zagueiro sofreu uma lesão, ficando um bom tempo em recuperação. Voltou no lugar de Zé Antônio e não saiu mais do time, inclusive, ganhando a tarja de capitão da equipe.
Zé Antônio, que no Re-Pa deste domingo (30/04) apareceu como volante, amanheceu com febre. O atacante Nano Krieger se apresentou com indisposição estomacal. Tsunami, com calo no pé, foi poupado do treino com bola, mas participou de um trabalho especifico com o fisicultor Erick Cavalcante.
“Fomos procurado pelo Henrique, que se queixava de dores musculares. Fizemos exames e constatou-se um edema na coxa esquerda. De imediato, o atleta foi medicado. Conversamos com o Erick (Cavalcante) e o Josué (Teixeira) e o jogador vai ficar de 48 horas a 72 horas fora dos trabalhos, para termos uma ideia melhor da condução do caso. Na realidade, é o problema mais grave por ser tratar de um quadro muscular, que requer cuidados, pois estamos em uma final de competição”, disse o médico do clube.
Segundo Jorge Silva, o exame de imagem deu um parâmetro, pois não acusou lesão de fibra. “É um edema. De qualquer maneira, é uma pré-lesão”, explicou.
“Com relação ao Zé Antônio, se trata de um quadro viral. Com medicação, ele deve estar presente nos treinos desta quarta-feira (03/05), assim também no caso de Nano e Tsunami. Vamos aguardar, mas acredito que serão liberados para os treinos”, concluiu.
O Liberal, 03/05/2017
