Bruno Costa
Bruno Costa

Oliveira Canindé fala muito da importância de ter “grandalhões” no sistema defensivo, por segurança no jogo aéreo. Nos 2 últimos jogos, ele escalou uma dupla de zaga lenta e confusa, com Leandro Silva (1,83m) e Bruno Costa (1,81m). De fato, a dupla deu segurança nas bolas altas, mas com bola no chão, eles e todos os outros defensores tiveram momentos pavorosos.

A transição defensiva do Remo chega a ser ridícula, com tantos erros de passe. Esse é o problema mais gritante do time, por limitações técnicas. Ninguém é confiável com posse de bola. Por isso, tantos chutões para o ataque.

Dudu, volante, ex-Independente, está chegando como aposta para dar lucidez no setor. Não dá para garantir que ele será a solução, mas tem futebol para emplacar facilmente.

Oliveira Canindé vem cometendo erros de escalação e de atribuição de funções. O comandante azulino precisa rever conceitos, se quiser mesmo ajustar o sistema defensivo remista, que está medíocre.

[colored_box color=”yellow”][one_half last=”no”]No que depender do aval de Oliveira Canindé, o Remo pode fechar a contratação do lateral-esquerdo Rayro, que foi atleta dele no CSA (AL). Paraense, revelação do Ananindeua, Rayro tem contrato com o clube alagoano, mas está fora dos planos do técnico Nei da Mata. A negociação se encaminha para empréstimo, com cada clube pagando metade do salário do atleta.[/one_half][one_half last=”yes”]Formado pelo Internacional (RS), com rodagem dentro e fora do Brasil, o volante Marcelo Labarthe não pode ser um jogador tão ruim quanto parece. A cada jogo, ele reforça a impressão de que treme com camisa de time de massa, como é o Remo. Pareceu ser o mesmo problema do meia Danilinho, que chegou com ótimas credenciais e também se escondeu da bola ao vestir a camisa azulina.[/one_half][/colored_box]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 06/07/2017