Com Josué Teixeira, o Remo teve alguns lampejos de organização tática nas competições regionais, mas não chegou a estabelecer um padrão de jogo. Na Série C, desandou. Com Oliveira Canindé, o Remo virou uma tragédia tática, com péssimo serviço de marcação e ataque sem rumo. Com Léo Goiano, bastaram 5 dias de trabalho para o time ganhar sentido tático.
Ainda não dá para falar em compactação. Ainda falta agilizar a recomposição do bloco defensivo e ajustar a cobertura do lado esquerdo, mas além ter ter definido as funções de marcação, Léo Goiano melhorou muito a transição defensiva. Do meio para a frente, as qualidades individuais indicam que o time terá significativa evolução nesse novo ciclo de trabalho.
A entrada de Dudu no meio-campo somou muito no crescimento do time em Fortaleza (CE), mas a função vital foi de Luiz Eduardo, funcionando ativamente na marcação. Foi atacante, meia e até volante.
Se o time seguir aplicado no futebol solidário que mostrou no estádio Presidente Vargas, seguramente chegará aos objetivos neste campeonato.
[colored_box color=”yellow”]Com Leandro Silva suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Igor João deve reaparecer no time do Remo contra o ASA (AL). Léo Goiano pode optar também por Tsunami na zaga e a entrada de França no meio-campo. Outra hipótese, bem provável, é jogar só com dois volantes e abrir espaço para Flamel, até porque Luiz Eduardo já mostrou que se garante nos recuos para marcação.[/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 18/07/2017