A entrevista recente do presidente Manoel Ribeiro abriu novas frentes de preocupação quanto ao futuro de sua gestão e consequências para a vida do Clube do Remo. Um dos pontos mais espantosos foi a admissão de que não foi ouvido sobre a contratação da “legião de reforços” na gestão de Josué Teixeira. Em plena vigência do regime presidencialista, é inadmissível que um mandatário se omita a esse ponto, deixando de tomar as providências que o poder lhe confere.
É grave também a informação de que Josué tinha autonomia até para definir os salários dos contratados, mais ou menos como funcionam os gerentes de futebol na Europa. O problema é que o técnico adquiriu uma gama de influência que, em situação normal, não pode ser considerada benéfica à condução de um elenco. O clube corre riscos imensos de vir a ser prejudicado em situações desse tipo.
No caso do Remo, a escolha dos titulares pode ter sido diretamente influenciada pelos interesses e acordos fechados nas contratações. Por coincidência, todos os ditos “reforços” ganharam prioridade na escalação assim que o Campeonato Brasileiro começou, acarretando prejuízos técnicos irrecuperáveis.
A inobservância desses problemas configura um pecado grave em qualquer administração. Aliás, há um princípio penal chamado “condescendência criminosa” para definir o comportamento de administradores que protegem ou silenciam sobre atos ilícitos.
Outro aspecto que suscita reflexão diz respeito ao contrato firmado com o técnico Josué Teixeira. Segundo o presidente remista, não havia vinculação com a pessoa física, mas com uma empresa, o que não elimina as responsabilidades trabalhistas, visto que o profissional era publicamente reconhecido como um funcionário do clube.
O presidente menciona também irregularidades que teriam sido praticadas por gestões passadas. Surge uma questão óbvia: se as ilicitudes estão provadas, por que não são denunciadas formalmente? A omissão de gestores é pecado punido com rigor e merecedor de posicionamento enérgico por parte do Conselho Deliberativo.
Blog do Gerson Nogueira, 31/07/2017
É a segunda vez que esse Léo Goiano, tem esse ataque de Frouxidão. Ninguém entende como que o time não foi atrás do terceiro, quarto gols. Do nada recua o time. Treina a semana toda com Flamel e no fim, acabou fazendo novamente a cagada que fez! O Clube do Remo é muito grande, pra ficar sujeito a crises de covardia. Põe o time pra mostrar sua força, principalmente, em nossa casa.
Positivo
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