Mais do que um “marechal”, o presidente do Remo se comporta como um “monarca”. Manoel Ribeiro adota um estilo de gestão que remete diretamente ao passado. Sob seu comando, o clube vive dias dignos da década de 1970, principalmente quanto às decisões centralizadoras e arcaicas, como a reinvenção da concessão de “bicho” aos jogadores e castigos bobos, como adiar pagamento para forçar o time a correr mais em campo.
O único ponto em que o Remo atual destoa das lembranças de 50 anos atrás é quanto ao êxito nos gramados. Aclamado pelos azulinos mais experientes como símbolo de conquistas e montagem de times até hoje marcantes na história do clube, Manoel Ribeiro ganhou a eleição no final de 2016 apresentando como credenciais feitos ocorridos no século passado. Por isso mesmo, quem o elegeu para exercer um 5º mandato é responsável pela situação atual.
Tudo o que foi dito da gestão anterior, de André Cavalcante, tem se repetido com sobras na atual. Na verdade, o Remo se tornou repetitivo quanto à má gestão e a pecados grosseiros na política de contratações. Muitas das pendências que se avolumam a cada fim de temporada estão diretamente vinculadas à autopredatória aquisição de jogadores.
Nesta temporada, o Remo chegou a quase 40 “reforços”, todos absolutamente inúteis na busca infrutífera por títulos nas 4 competições disputadas. Com atletas regionais, o time fez campanha razoável no Estadual, mas naufragou na Copa Verde, eliminado pelo Santos (AP), e na Copa do Brasil, desclassificado pelo Brusque (SC).
Veio a Série C e os erros se avolumaram. Carta branca foi concedida ao treinador Josué Teixeira, que acumulou o papel de executivo – segundo o próprio Manoel Ribeiro – e saiu contratando a esmo, trazendo um time inteiro para o campeonato mais importante do ano. O esquadrão caseiro foi desfeito e os recém-chegados prontamente escalados, acarretando danos que perduraram até o desfecho, sábado (09/09), em Salgueiro (PE).
A chapa de Ribeiro assumiu o clube prometendo êxitos em campo e saneamento miraculoso das contas, além de pelo menos mais 13 propostas não cumpridas até agora, incluindo a reconstrução do centenário estádio Evandro Almeida, destruído há 4 anos, ainda sob a presidência de Zeca Pirão, sem que nenhuma das instâncias do clube tenha reivindicado a reparação cabível pelos prejuízos causados.
Caótico em campo e atabalhoado no plano administrativo, o Remo é hoje uma nau sem rumo, com despesas futuras estimadas em R$ 2 milhões (incluindo salários de funcionários e atletas, velhos débitos, taxas do Profut e pendências trabalhistas), sem a contrapartida de receita para honrar os compromissos.
É certo que a marca do atraso e da incompetência irá manchar a imagem institucional do clube, para sofrimento de sua imensa torcida, único patrimônio ainda não dilapidado.
Ante a ira da massa torcedora por outro ano perdido, Ribeiro, como um autêntico “reizinho”, diz que não renuncia. Os conselhos internos têm poder, mas não têm vontade política para tomar qualquer atitude. Na “capitania hereditária” em que foi transformado, entregue a caprichos dos donos de sempre, o Remo vai continuar refém dos desmandos, sobrevivendo não se sabe até quando.
Blog do Gerson Nogueira, 13/09/2017
Sr. Gerson Nogueira, todo ano, se repete a mesma coisa, e até o seu discurso é o mesmo, tudo é repetitivo no remo, alguém, alguns, 35 mil torcedores não merecem isso e eu faço parte disso, como é possivel em plena eleição reeleger um SENHOR ARCAICO como este, pergunto a nação azulina: VOCÊS REALMENTE VOTARAM NELE???? eu não votei… será que não teve fraude……gente eu não acredito, tem tanta gente de cabeça boa, que ama o clube…cadê esse pessoal? vamos lá na sede, sem quebrar nada, mais vamos lá nação azul, vamos pedir, implorar “SAI MANOEL” por favor, se você ama o clube do REMO sai….entrega o lugar, faz isso, assim como os ratos fizeram. GENTE TEM QUE TOMAR PROVIDÊNCIA, SENÂO, 2018 MAIS UMA VEZ…………..
Ja estamos com todos os problemas de sempre e + alguma coisa, como todos so esperam a palavra final do “PRESIDENTE”, e o que da, resoluçoes grosseiras e impensadas, como os demais so esperam o ficara resolvido para ver se ainda sobra mais uma ponta $$$$$, o clube fica igual aquilo em cima d’agua. Tem que haver uma empresa ou gente de fora com vontade de investir e fazer uma diretoria sem nenhum desses parasitas que estao, a ordem do momento e REFORMULAR urgente em curto prazo, para ter tempo de montar um time competitivo para o PARAENSE e demais competiçoes.
O Remo mais parece o Brasil. Um grupo de pessoas OCUPOU o Clube. SE APOSSOU das decisões e comandam o clube como se deles o fosse. Só o povo pode mudar os rumos do Brasil. Só a torcida do clube, pode salvá-lo.
Problema do remo é múmia.
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