O Remo disputou a sua última Série B em 2007. Quando caiu, devia 6 folhas salariais. Caiu novamente no ano seguinte, virando aspirante à Série D. Esse inferno durou 7 anos.
O rival bicolor está na sua 4ª Série B nos últimos 5 anos. Nesse período, recebeu mais de R$ 16 milhões da TV, só em verbas de transmissão, além da visibilidade que elevou patrocínios e abriu diversas possibilidades.
Enquanto isso, o Remo perde dinheiro, prestígio e credibilidade, derrotado por si mesmo. A mediocridade triunfante de meia dúzia ainda prevalece, mas cresce o trabalho de remistas habilitados para desatolar o Remo. É questão de tempo!
Apesar da retrógrada gestão atual, um grupo faz trabalho paralelo na Justiça do Trabalho e já amarrou todos os débitos em uma programação de pagamentos a ser executada através de bloqueios parciais de bilheteria e integrais de patrocínios.
Um grupo de torcedores está tocando obras para resgatar o Baenão. As categorias de base vêm sendo produtivas, graças ao apoio de abnegados e a torcida encanta o Brasil com seus recordes de público.
Isso tudo prova que o Remo tem jeito!
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 26/09/2017