O atacante Jayme é do Remo até dezembro deste ano. A negociação foi para manter o vínculo do atleta com o clube enquanto acontecem mais mudanças na Diretoria de Futebol azulina, além de permitir sua ida ao Tapajós para a disputa da Segundinha do Campeonato Paraense. O jogador, porém, não deu certeza sobre permanência para 2018 e admitiu profunda tristeza com as falhas extracampo deste ano no Leão.
“O Remo é um clube que me identifico muito. Joguei a minha vida praticamente toda lá. É um clube grande, com uma torcida grande, mas as pessoas que administram… Sabemos que são remistas, mas acabam se confundindo com as coisas lá dentro”, disse.
Assim como o meia Flamel, Jayme também aceitou um prolongamento contratual até o final do ano porque o clube segue em atrito interno entre presidência e diretoria.
“A ideia de prolongar o contrato é que, no final do ano, depois da Segundinha, a gente possa voltar a falar com as pessoas que assumirem o Remo para 2018 e ver como ficarão as coisas para o ano que vem”, contou o atacante, que disse ter recebido 3 propostas, mas admitiu que o peso de seguir perto da família pesa na decisão.
“As coisas que chegaram foram de Minas Gerais, Brasília (DF) e do Rio de Janeiro. Ainda estamos conversando, até porque foram os próprios clubes que fizeram contato. Vamos ver como vai ficar”, declarou. “Deixei apalavrado para ficar em 2018, mas com essa definição de quem vai ficar na Diretoria de Futebol”, completou.
Jayme se apresenta no Tapajós nesta quarta-feira (04/10) para iniciar os treinamentos visando a Segundinha do Campeonato Paraense.
“Estou tranquilo quanto ao Tapajós. Conheço o (técnico) Lecheva e jogadores como Léo Rosa (ex-Remo), Leandrinho (ex-São Raimundo e Paysandu) e o goleiro Jader (ex-Remo). A expectativa é buscar o título. Temos um grupo forte. Só precisaremos nos unir e deixar as coisas acontecerem”, arrematou.
Portal ORM, 03/10/2017