Catarinense, 50 anos, Itamar Schülle é o técnico escolhido pelo Remo entre os que estavam engatilhados. Os outros eram Ney da Matta e Roberto Fonseca. Depois da opção feita pelo clube, só está faltando a reafirmação do compromisso pelo técnico. As bases salariais já haviam sido negociadas para ele vir com outros dois profissionais para a comissão técnica azulina.
Schülle tem 15 anos de carreira como treinador. No currículo dele, os principais clubes são Figueirense (SC), Criciúma (SC), Chapecoense (SC), Brasil (RS), Caxias (RS), Novo Hamburgo (RS), Santo André (SP), Botafogo (PB) por 2 vezes e ABC (RN), onde teve breve e pífia passagem nesta Série B.
Porém, foi no Operário (PR) que ganhou projeção com grande proeza, em 2015, ao desbancar Coritiba (PR), Atlético (PR), Londrina (PR) e Paraná (PR), sagrando-se campeão paranaense. Ele conduziu o Operário (PR) à decisão do acesso à Série C e perdeu para o Remo. Este ano, foi campeão paraibano com o Botafogo (PB).
[colored_box color=”yellow”][one_half last=”no”]Logo nas primeiras conversas com dirigentes do Remo, depois de ser contratado, o executivo Zé Renato foi alertado para características do futebol paraense e a necessidade de contratar alguns jogadores de força e emocionalmente “cascudos”.
Zé Renato vai tratar do assunto com o técnico antes de partir para as contratações. Pelo que está planejado, o Leão terá uma base regional e reforços pontuais.[/one_half][one_half last=”yes”]Zé Renato também fez o seu alerta para a necessidade de uma academia básica de musculação no Baenão.
Essa era a grande causa de Fernando Oliveira, que até preparou uma sala para os equipamentos, mas morreu sem ver o sonho realizado.
O custo da montagem de uma academia básica ficaria em torno de R$ 80 mil, com benefícios grandiosos para a preparação física dos atletas.[/one_half][/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 03/11/2017