Nesta semana, o Remo dá início à apresentação oficial de elenco e comissão técnica para a próxima temporada. Com 21 jogadores no grupo até o momento, a lista tem posições carentes, mas pode ser ampliada com a confirmação de Gonzalo Latorre, atacante uruguaio que pode vir a ser cedido pelo Cruzeiro (MG) aos azulinos.
As indicações de atletas foram feitas pelo técnico Ney da Matta, levando em conta as limitações orçamentárias do clube. Nesse aspecto, cabe ressaltar a diferença de postura em relação ao que foi feito no começo de 2017, quando toda a responsabilidade quanto a contratação de reforços foi repassada ao técnico Josué Teixeira.
Como se sabe, a política de buscar jogadores desconhecidos no mercado do Sul e do Sudeste acabou se revelando desastrosa. A prospecção não foi bem realizada e, ao cabo de tudo, o principal prejudicado foi o clube, obrigado a disputar a principal competição do ano (Série C) com um elenco de baixíssima qualidade.
Muito se culpou Josué pelas escolhas equivocadas, mas o maior responsável pelo desastre foi o próprio comando administrativo do clube, que tratou a questão da procura por jogadores com total descompromisso.
Desta vez, a partir do trauma vivido no Brasileirão, o clube formou um corpo dirigente exclusivo para o futebol profissional e os passos dados têm sido bem calculados, evidenciando seriedade de propósitos e rigor quanto às escolhas.
Boa significativa do lote de contratados está na faixa de 30 anos ou até acima, o que inspira preocupação, mas a palavra de Ney da Matta tem sido decisiva para as aquisições. Ao torcedor, resta esperar para conferir o nível dos novos jogadores, torcendo para que o clube não erre nas proporções “tsunâmicas” deste ano.
Um aspecto, acima de todos, deve ser levado em consideração. A montagem do elenco para a temporada está começando agora, permitindo que o time entre no Campeonato Estadual e na Copa Verde já com a força máxima, ao contrário do que ocorreu sob a gestão de Josué Teixeira, que primeiro privilegiou a prata da casa e mudou radicalmente a equipe para a Série C.
A sobriedade tem dado o tom das decisões azulinas até agora. O ponto fora da curva pode ser a contratação de Latorre, que é jovem e bem recomendado, mas que não emplacou no Cruzeiro (MG). A última experiência do Leão nessa área, com o argentino Nano Krieger, não foi bem sucedida, deixando no ar um certo trauma com relação a atletas estrangeiros.
Blog do Gerson Nogueira, 04/12/2017
Enquanto a família Ribeiro estiver à frente na direção do CR só quem se dá bem é a família Ribeiro o nome do clube e a torcida estão em segundo plano para essa família
Esquece o Ribeiro e dá força pro time parceiro…
Nano Krieger era um bom jogador, que tinha talento e merecia ser melhor trabalhado. Era melhor do que a grande maioria dos atacantes que passaram pelo Remo esse ano, principalmente as bombas que o Josué trouxe. Nano Krieger foi queimado pelo técnico. Perdeu pra técnico e merecia ser melhor trabalhado.
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