O segundo mês do ano chegou e, com ele, algumas respostas sobre a atual equipe do Clube do Remo. Mesmo adiantado em determinadas posições, como o goleiro, a dupla de zaga e o ataque, a onzena titular do time ainda passa por definições, sobretudo no meio de campo. Das 5 partidas realizadas até o momento, o treinador Ney da Matta repetiu o miolo central em 3 oportunidades, das quais, nenhuma encerrou da mesma maneira que começou a partida.
As mexidas recorrentes no setor demonstram que, apesar da evolução em certas partidas, as coisas não estão fluindo regularmente. Andrey, Adenilson e Jefferson Recife, improvisado, atuaram na criação, mas sem muito êxito. Dessa maneira, um jogador que acabou saindo atrás na vaga pela articulação, poderá ser essa peça que falta na engrenagem azulina: Rodriguinho, que após uma longa espera, finalmente teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.
O jogador, aliás, foi uma das contratações de peso do Leão para essa temporada. Com experiência quase que exclusiva fora do Brasil, Rodriguinho chegou com o objetivo de ser titular, após transferência da Coreia do Sul. No entanto, a demora na sua regularização o fez perder espaço, até para companheiros que não são da posição de origem.
Porém, nada como um dia após o outro. Devido ao fraco rendimento dos profissionais que foram postos no cargo de “maestro”, o jogador surge como uma alternativa para Ney da Matta. Segundo o atleta, as ausências dos confrontos oficiais foram compensadas com muita entrega nos treinos.
“Infelizmente, essas coisas burocráticas demoram muito. Desde o começo tentei acelerar para que pudesse ajudar. Estou desde novembro, quando cheguei aqui, com aquela vontade de jogar. O professor sabe que estou pronto e se optar por mim não irá se arrepender”, disse Rodriguinho.
O meia poderá ter a sua tão esperada chance já no próximo duelo azulino, diante do Atlético (ES), pela Copa do Brasil, no dia 07/02, em Itapemirim (ES), já que depois da derrota para o Manaus (AM), Ney da Matta deixou claro que a equipe deverá passar por mudanças.
“Isso é uma coisa interna. Espero apenas que as coisas estejam de acordo para que possamos evoluir. Estou trabalhando e sei que posso ajudar muito”, disse o postulante a dono da camisa 10.
No currículo, Rodriguinho pouco balançou as redes. Na realidade, o faro de gol não faz parte da especialidade do jogador, embora o futebol moderno obrigue o profissional a ir além de suas funções.
“Com certeza, é obrigação de cada jogador se doar em campo, mesmo que para isso façamos mais de uma função. No amistoso (contra o Castanhal), marquei um gol. Isso é consequência do trabalho. Se tiver que subir para ajudar, é isso. O nosso grupo está bem resolvido quanto a isso, em se doar. Se tiver de subir para fazer gols, vou fazer”, concluiu o jogador.
Diário do Pará, 04/02/2018
Realmente o novo time do Remo ainda não emplacou. Vê-se que o elenco tem umas peças que individualmente podem resolver a partida a qualquer momento, mas para isso, o time precisa tá em sintonia.
Apesar do início não empolgante do nosso camisa 10, não concordo com a opinião de muitos a respeito de seu futebol. O Adenilson cadência muito bem o jogo é tem um excelente passe. Para alguns torcedores ele é lento, mas sua visão de jogo e proteção de bola compensam sua falta de velocidade. O que falta para ele emplacar é justamente a falta de entrosamento e sequência de jogos. Na minha modesta opinião, ele ainda pode dar bons frutos com a 10 azulina. Os outros meias também têm qualidade. Mas se vão assumir a 10 ou não tem que ser porque vão fazer melhor que o que estava e não porque ele não tinha qualidade suficiente. Acho injusto crucificar um jogador por análise feita pelo coração. Se as estatísticas disseram o contrário de mim, retiro o que escrevi.
Perfeito, concordo com vc!
Eu Escalaria o Time assim: Vinicius,Mimica,Mathony,Diego Superti,Esquerdinha,Jeferson Recife,Andrey,Rodriguinho,Jayme,Elielton e isac ou (Felipe Marques).
Concordo, mas se o jogador esta mal na partida o treinador tem que tirar e colocar outro em pra desenvolver um melhor futebol pé simples , porém o treinador não saca o cara.
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