Quando mais precisava de sua torcida, o Remo contribuiu para sabotar a fase de preparação para o “jogo do ano” até aqui. O desgaste causado por dois tropeços seguidos – empate com o Manaus (AM) pela Copa Verde e derrota para o Bragantino no Parazão – esfriou a massa azulina, que alimentava grandes esperanças para o confronto com o Internacional (RS), pela Copa do Brasil.
Ao mesmo tempo, o cenário traz preocupações de ordem financeira à gestão autônoma do futebol, que esperava faturar alto com a arrecadação da partida para prosseguir com o elogiado projeto de recuperação do clube. O esforço para manter salários e contas em dia depende muito da receita de bilheteria da segunda fase da Copa do Brasil.
Sinal claro do desânimo da torcida é que até segunda-feira (19/02) foram vendidos pouco mais de 5 mil ingressos, índice abaixo das expectativas. Ressabiado, o Fenômeno Azul não mostra a empolgação habitual que antecede jornadas importantes. Dirigentes já trabalham com projeção mais modesta de público, em torno de 20 mil pagantes, quando inicialmente se falava em lotação total (35 mil).
A confiança conquistada com as vitórias no Re-Pa e na 1ª fase da Copa do Brasil já se desmanchou no ar, sufocada pelo duplo fiasco em um espaço de apenas 4 dias.
Sobre o jogo em Bragança, fica a impressão de que ao optar por um time mesclado, sem 6 titulares, Ney da Matta talvez não tivesse a exata noção do que o Parazão representa para o torcedor. Mesmo que a lógica e os conselhos médicos indicassem a necessidade de poupar atletas, era mais prudente não exagerar na dose.
A mudança radical na defesa (começando pelo goleiro) e no meio fragilizou um time que já é carente de entrosamento mesmo quando joga com todos os titulares. Improvisações nas laterais – Yuri e Adenilson – indicam que o técnico vê o Parazão como detalhe menor.
Sem pique para acompanhar a correria e o futebol operário do Bragantino, o Remo viu-se dominado e sempre atrás no marcador. O resultado não abalou suas pretensões no campeonato, mas aguçou as críticas ao esquema tático e à qualidade do elenco atual, que já começa a ser perigosamente comparado à legião de bondes trazida para a Série C em 2017.
Além do mais, o histórico remista nas edições recentes do Parazão aponta para jogos sempre difíceis e sofridos no interior do Estado. Todos sabem disso, principalmente os clubes interioranos, mas Ney da Matta parece não ter sido avisado a respeito. Criticado dentro e fora do Baenão, o técnico tem contra o forte adversário gaúcho, talvez, a oportunidade final de dar uma resposta.
Curiosamente, o descrédito provocado pelos últimos jogos não permitiu sequer o habitual chamamento ao torcedor na véspera de jogos decisivos, mas caso a massa reaja e decida apoiar o Leão no duro desafio contra o Colorado, o time precisa mostrar pelo menos determinação e gana de vencer, virtudes que podem disfarçar até as limitações técnicas.
Blog do Gerson Nogueira, 20/02/2018
Vamos lá leão você tem tradição na copa do Brasil , raça para os jogadores Remo e time grande, vamos ganhar 1×0 Remooooo
Bom … novamente a torcida mostrou seu infinito amor por esse clube de massa tão Amado,Mas estamos vendo o fim De de 2017 do cineasta JOSUÉ TEXEIRA, PERDEMOS O PARAZAO,SAÍMOS PRECOCEMENTE DA COPA VERDE E COPA DO BRASIL …. ESSE PLANTEL É FRAQUÍSSIMO E AS INDICAÇÕES DO NEY QUE MATÁ MATARÁ O LEÀO …..
Tá na hora de mudar tudo no remo.. tem muita coisa errada…. o título do paraense é obrigação …
Não precisamos de um elenco de craques, mas de uma equipe com um conjunto competitivo.
Essa é a realidade que podemos e precisamos atualmente arcar.
A torcida precisa parar de achar que vamos passar da água para o vinho em 2 meses. Deve passar a apoiar incondicionalmente. Ter paciência. ISSO É AMOR. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença.
Vamos parar de sonhar com craques que só nos levarão a mais dividas e não soluções. E vamos carregar nossa equipe de operários.
Tenho certeza: se apoiarmos essa equipe, VAMOS PASSAR PELO INTERNACIONAL!!!
Concordo com vc meu caro amigo ,temos que apoiar o time incondicionalmente,tenho certeza que com o apoio da massa azulina,nós torcedores azulinos ainda teremos muitas alegrias neste ano de 2018!
Até quando vamos ficar sofrendo…ta na hora de formar time para ser campeão e não formar time só para participar de campeonatos e não ser rebaixado,todo ano essa mesma historia,mesmo assim amo meu LEÃO!!!
Todo ano a mesma coisa, mudar tudo, mas nao muda o final. Ta na hora de mudar esse pensamento retrógrado do torcedor de querer cabeça de treinador pq perdeu o paraense, chega disso! Ney da mata ja deu provas que pode subir os times que dirige, vamos ter paciência! A serie c é o campeonato do Remo, nao copa verde, paraense ou copa do brasil, precisamos da cota da serie B
Caro Gerson Nogueira, seu comentário foi quase perfeito !
Digo quase, pelo fato de comentar a desgraça depois que ela aconteceu, profeta do presente e mole, né amigo…
Todo nós que entendemos o mínimo de futebol, sabemos que falta qualidade técnica principalmente na criação, um dez clássico, sei que o mercado está escaso, tenho a nítida sensação que ô 10 morreu de vez no futebol nacional…
Os comentários são muito baseados nos resultado, do que na performace, se o time tivesse ganho, jogando mal, tava lindo…
As vitórias empurram pra de baixo do tapete as mazelas…
E o inverso dá moeda também vale…
Mas de qualquer maneira é sempre muito bom ler suas análises, quase que perfeitas…
Uma abraço amigo, e mais convergindo que divergindo, sempre com respeito à opiniões contrárias.
Para mim é uma questão de lógica, se continuarmos a repetir os mesmos erros e equívocos de todos os anos iremos obter os mesmos resultados ,espero estar redondamente enganado mas parodiando a marchinha de carnaval eu diria “esse ano vai ser igual áquele que passou eu não ganhei, você também não ganhou”.Vou esperar a próxima eleição e votar para eleger dirigentes que mudem a maneira de gerir o clube do Remo.
Bora Leão pra deles.tou aq nas Minas Gerais torcendo pro nosso remo
Vai Leão
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