No último domingo (03/06), em Belém, o Clube do Remo chegou à sua 3ª derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro da Série C, ao perder por 1 a 0 para o Salgueiro (PE). No Grupo A, somente o Náutico (PE), lanterna da chave, ostenta tal façanha de tropeços seguidos.
Não à toa, a equipe azulina tem permanecido boa parte da fase classificatória na metade de baixo da tabela, entrando, inclusive, na zona do rebaixamento na noite desta segunda-feira (04/06), após o empate entre Botafogo (PB) e Globo (RN).
Para quem se planejou com o objetivo de conquistar o acesso e, posteriormente, o título da Série C, na realidade, o time sofre sérios riscos de ir pelo caminho contrário. Pois, além de não demonstrar nenhum sinal de alento, o Leão apresenta estatísticas cada vez mais preocupantes, jogo após jogo.
Em 8 partidas realizadas na competição, a equipe venceu apenas 2 vezes, com 1 empate e 5 derrotas, com um percentual de aproveitamento que não chega a 30%.
Se os números brutos já não são nada atraentes, baseado no rendimento contínuo em campo, os dados são ainda mais desagradáveis. Analisando somente as últimas 3 partidas, o Remo foi o time da sua chave que mais apresentou improdutividade: não somou nenhum ponto; teve a meta vazada em 6 oportunidades e balançou as redes uma única vez.
O declínio do time justamente na reta final do primeiro turno comprova a preocupação da torcida com o futuro azulino no campeonato, já que a equipe terá apenas 10 jogos pela frente para tentar, ao menos, permanecer entre os sobreviventes da competição para o ano que vem.
Para piorar a sina dos remistas, nem o fator casa tem ajudado a equipe a ressurgir dentro de campo. Diferentemente do Parazão, em que o Mangueirão servia como “alçapão”, jogar diante da torcida na Série C tem balanço negativo: 1 empate, 1 vitória e 2 derrotas. Tal retrospecto aviva cada vez mais o “fantasma” da Série D, já que o poder de reação é inexistente.
Para o treinador Artur Oliveira, mesmo com a fase ruim, o Remo tem as ferramentas necessárias para sair da parte inferior da tabela e brigar para atingir a meta principal no ano, que é o acesso à Série B.
“Uma hora as coisas vão mudar e as coisas precisam mudar. O que prometo para o nosso torcedor é que vamos trabalhar muito. Acredito que esse grupo vai dar uma resposta positiva. É pouco, mas temos tempo para sair disso e lutar por uma vaga”, garantiu.
Diário do Pará, 05/06/2018
pra nao cair, apesar de acxhar q ja é quase inevitavel, considerando a campanha bisonha
Jogar com determinacao e fazer os golseus não importa que seja de 1×0 o caso é ganhar
Tem que fazer quase a mesma coisa, ganhar umas 7 partidas. Inclusive a próxima. 8 Pra classificar, muito improvável. Pior campanha dos últimos anos, logo agora que a diretoria paga em dia, paga a justiça, antecipa a chegada da comissão nos jogos fora de casa, pra dar tempo de treinar e descansar. É frustrante, pra dizer o mínimo. Jogadores, tenham o mínimo de compromisso, e não deixem cair aquele que pode ter sido o clube com a camisa mais pesada que vcs jogaram até agora. Se os times que o Remo estivesse enfrentando fossem melhores (o Confiança foi), eu me confirmaria, mas não, são times modestos, com folha salarial menor e com elenco bem limitado. Por favor, respeitem o Clube do Remo, entrem naquele campo domingo determinados a mudar o rumo de uma história que de uma forma ou outra vcs o colocaram. Considerem suas atitudes, honrem esse CLUBE!
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