Em 11 jogos na Série C, o Remo utilizou 31 jogadores. Só laterais-direitos foram 4, além de 2 goleiros, 5 zagueiros, 2 laterais-esquerdos, 6 volantes, 5 meias e 7 atacantes. O time já jogou no 4-3-3, 4-2-3-1 e agora vai de 4-4-2, com o terceiro técnico, João Neto, que apresenta a 12ª escalação do Remo em 12 jogos.
Se o Leão é o time com pior aproveitamento em casa (1 vitória, 2 empates e 2 derrotas), a Juazeirense (BA) tem o pior aproveitamento como visitante (1 empate e 5 derrotas). Que prevaleça, então, o mau retrospecto do time baiano!
Retranca baiana
João Neto simplifica funções táticas no 4-4-2 do Remo e prioriza os jogadores mais “cascudos” para a pressão emocional. Fica no ar a preocupação com o funcionamento da marcação.
Sobre a Juazeirense (BA), certeza de time fechado, programado para contra-ataques. Atacante Raylan, que fez o único gol do jogo de ida, em Juazeiro (BA), está suspenso por cartões amarelos. O goleiro Tigre e o meia Juninho Tardelli (irmão de Diego Tardelli) são os destaques do time baiano.
Cofre vazio
Fracasso do Remo em campo está impactando gravemente nas finanças, a ponto de o clube atrasar pagamentos à Justiça do Trabalho, entre outros. Os salários do elenco e comissão técnica, porém, estão em dia.
Afinal, se eles são causadores da “pindaíba”, também podem ser os remediadores. O fato é que se o time não reagir, deixará grandes estragos nas contas do Leão.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 29/06/2018