Em 2011, o Remo foi buscar em Rondônia o jovem lateral-direito Elsinho, que logo conquistou a torcida azulina e depois fez sucesso no América (MG) e no Vasco (RJ). Agora, está jogando no Kawakasi (Japão). O mais incrível é que o Remo o liberou de graça.
Depois de Elsinho, o Leão colecionou decepções na lateral-direita, com Pedro Balu, Índio, Diogo Silva, George Lucas, Cláudio Allax, Murilo, Osvaldir, Léo Rosa, Daniel Damião, Diego Superti e a revelação Gustavo, que se transferiu para o Cruzeiro (MG). Ficaram Levy, o mais vitorioso, mas sempre contestado; Bruno Limão, que é apenas uma opção; e Nininho, o melhor dos últimos 7 anos.
Pernambucano, 26 anos, Nininho está em ascensão técnica, se destacando a cada jogo. Um bom legado que Givanildo Oliveira deixou no Baenão.
Dos 13 laterais-direitos que o Remo teve entre Elsinho e Nininho, dois chegaram pomposamente: Índio, com a credencial de campeão mundial pelo Corinthians (SP); e George Lucas, ex-Santos (SP). Ambos fracassaram. Levy é um caso à parte. Apesar das limitações, conseguiu ser produtivo – assimo como também improdutivo – em vários jogos.
50 vezes Vinícius
Homenagem e “batata quente” para Vinícius, no seu 50º jogo pelo Remo, domingo (08/07), contra o Santa Cruz (PE). O goleiro azulino deverá ser muito exigido, como todo o sistema defensivo do Leão. Ocasião perfeita para Vinicius ser herói.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 06/07/2018