Em geral, é do técnico o ônus ou o bônus do desempenho do time, mesmo quando o fator determinante é o rendimento físico. No Remo, João Neto vem ganhando justos elogios pelo seu trabalho, sem que seja destacado o mérito do fisiologista Erick Cavalcante, do preparador físico Robson Melo e auxiliares no avanço físico dos atletas.
O time azulino vem melhorando a competitividade e reabrindo perspectivas, muito por conta da melhora física, que deverá ser vital no jogo deste domingo (08/07), no estádio do Arruda, no Recife (PE).
Sem Everton e Ruan, ambos lesionasos, o Remo perde dinâmica e inteligência. Com Fernandes e Elielton, ganha mais marcação no meio-campo e velocidade para contra-ataques. Acima da escalação, a imposição física dos atletas é o que deve prevalecer para êxito ou fracasso do Leão nessa jornada.
Santa Cruz-PE
O Santa Cruz (PE) está entusiasmado com a entrada no G4 e se arma para pressionar o Leão, cuja chance de êxito está na capacidade de resistir à pressão e de contra-atacar. O jogo vai medir bem o potencial do Remo para reação no campeonato.
Pipico, ex-Macaé (RJ), sendo festejado como melhor atacante do clube depois de Grafite. O jogador fez 2 gols contra o ABC (RN) e virou xodó, principal esperança tricolor para o jogo contra o Remo.
Lei do “Ex”
Laterais azulinos Nininho e Esquerdinha têm história no Santa Cruz (PE), assim como o técnico tricolor Roberto Fernandes no Remo, campeão paraense em 2014.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 08/07/2018