Pelo histórico de compromissos impossíveis de serem cumpridos passados de uma gestão para outra, o Remo impôs – via Estatuto – a obrigatoriedade de aval do Conselho Deliberativo para contratos que invadam o período da gestão seguinte.
Por isso, nesta quinta-feira (30/08), o Condel avaliza ou veta as bases negociadas para os contratos de Vinícius, Nininho, Mimica, Fernandes, Vacaria, Rodriguinho e Elielton.
Pode parecer embaraçoso, mas é uma prevenção necessária. É um freio em uma das irresponsabilidades recorrentes e impactantes na vida financeira do clube. Nada mais oportuno. Afinal, no dia 10/11 será eleito o presidente para o biênio 2019/2020.
Prestação de contas
Nas discussões sobre eleição no Remo, ganha força a ideia de vetar candidatura de quem tenha sido presidente e cujas contas não tenham sido aprovadas pelo Conselho Deliberativo. Isso será justo desde que o julgamento das contas apresentadas ocorra em tempo hábil.
Estão pendentes contas das gestões de Zeca Pirão (2014), Manoel Ribeiro (2015) e André Cavalcante (2016). Da atual gestão (Manoel Ribeiro, 2017-2018) serão avaliadas as contas do 3º e do 4º quadrimestres.
Gustavo e Hélio
O ex-lateral-direito remista Gustavo é agora Luiz Gustavo, titular do time Sub 20 do Cruzeiro (MG). Com destacadas atuações, vem sendo cogitado para convocação à Seleção Brasileira da categoria. Pelo menos, está sendo monitorado. O Remo ainda é dono de 20% dos direitos econômicos. Se o atleta continuar em crescimento, logo o Leão receberá proposta pelo percentual que lhe resta.
No Palmeiras (SP), o atacante Hélio Borges, outro fruto remista, vem integrando o banco do Sub-20. O Remo negociou 70% do atleta por R$ 400 mil, que devem ser pagos até março. Tanto Hélio como Gustavo têm 18 anos.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 30/08/2018