Manoel Ribeiro
Manoel Ribeiro

Atual presidente do Remo, Manoel Ribeiro teve sua chapa impugnada ao pleito que ocorrerá no dia 10/11.

A decisão foi divulgada nesta terça-feira (16/10), em documento assinado pelo presidente da Junta Eleitoral do clube, João Moscoso, e publicado no site oficial do Leão. O atual mandatário tem 48 horas para apresentar defesa e tentar a reeleição.

O documento também contém a lista de candidaturas admitidas e não admitidas tanto para o Conselho Diretor (Codir), em que estão contidos presidente e vice, quanto para o Conselho Deliberativo (Condel), que funciona como uma espécie de poder legislativo.

As candidaturas não aceitas ao Condel também têm 2 dias de prazo para entrar com recurso na Junta Eleitoral do clube.

Por enquanto, apenas 2 chapas estão regularizadas para a eleição ao Codir: a Chapa 20, que tem Fábio Bentes e Cláudio Jorge Castro, como presidente e vice; e a Chapa 30, encabeçada por Marco Antônio “Magnata” e Francisco Rosas.

A Chapa 10, de Manoel Ribeiro e que tem o coronel Hilton Benigno como vice, está momentaneamente barrada por ter recebido 2 pedidos de impugnação protocolados por Antônio Alexandre Câmara Monteiro, sócio remido do clube. Cada pedido possui uma motivação diferente.

O primeiro pede a impugnação de Ribeiro com base em condenações que o atual presidente do Remo tem no Tribunal de Contas da União (TCU), do período em que foi coordenador do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) do Pará e Amapá.

De acordo com o sócio, as duas condenações foram em 2013 e obrigaram Manoel Ribeiro a devolver à União R$ 16.493.549,32.

Monteiro usa como base o Art. 83, Inciso II, do Estatuto do Remo, que diz que não é permitido que seja aceito ao quadro de sócios quem não “gozar de bom conceito e tiver boa conduta”.

O outro pedido de impugnação se refere à Hilton Benigno. A contestação é que o candidato a vice da Chapa 10 foi eleito para vaga no Condel no biênio 2017/2018, mas perdeu o cargo em razão do acúmulo de faltas.

O Art. 97 do Estatuto dispõe que “o Conselheiro que perder seu mandato não poderá ser candidato na eleição seguinte”.

As inscrições das chapas que irão concorrer ao Conselho Diretor foram encerradas na última quinta-feira (11/10) e, caso a Chapa 10 não apresente defesa ou tenha seus recursos indeferidos, apenas Fábio Bentes e Magnata concorrerão ao cargo de presidente do Remo para o biênio 2019/2020.

Globo Esporte.com, 16/10/2018

9 COMENTÁRIOS

  1. Numa disputa tudo é valido, numa partida de futebol se houver gol de mão e a interpretação não for contraria então o gol é validado. Existe interpretações, eu não tenho dúvida, de Homens de Justiça que para um Clube como o Leão não deverá ter impedimento para que a chapa do Marechal das vitórias fique de fora do Pleito. É apenas uma questão de movimentação interna, é dual se esta movimentação interna for favorável ao Marechal ele fica. Do ponto de vista externa ao Clube, Homens de Justiça Já autorizaram substituição de vice por outro nome que atendesse a maioria ou as regras do jogo, mesmo fora do prazo, a alegação para esta substituição é que não havia má Fé. Quanto a Manoel, tirá-lo da disputa é gol de mão. As Grandes Nações do Mundo, tanto na Antiguidade, com nos tempos atuais só prosperaram quando utilizaram o raciocínio lógico. O nosso Leão tem que usar o raciocínio lógico para superar seus adversários dentro de campo e fora de campo, dentro do Leão não precisa existir fogo amigo, entretanto a decisão de recorrer ou não está na mente do Marechal, ou outra qualquer alternativa. Como tenho dito não conheço o Marechal, apenas sei de sua história de vida dentro do nosso querido leão pela Internete.

  2. Espero que continue impugnada pois, seria a maior conquista do clube nos últimos anos.
    Esta impugnação significa muito para o crescimento, a modernidade, a independência financeira e contribuiria muito para a libertação do clube da escravidão de uma administração que mais parece a época do chicote e voto de cabresto.

  3. Mesmo se não fosse impugnado, não vejo os sócios do Remo votando mais uma vez no Manoel Ribeiro, ou seja, perderia do mesmo jeito. Felizmente ou infelizmente, ele não tem mais condições para seguir no cargo.
    Fico triste de não ver nos candidatos a competência para realmente fazer um bom trabalho. Sinceramente, iria de Bentes, muito pela falta de uma melhor opção.

  4. Rubelino Dias, não existe época do chicote e voto de cabresto, quem faz a época somos nós, se existiu passou, existiu uma época que mulheres não votava, passou. Quem vai decidir a nova chapa serão os votantes não cabe aqui o raciocínio do passado. No presente a democracia Azulina é muito aberta, se existia este tipo de pressão eu não sei, é passado, estamos vivenciado uma nova época, será uma época onde o raciocínio lógico vai alcançar seu apogeu, ou seja as relações humanas serão tratadas mais como uma ciência, uma ciência é fundamentada no raciocínio lógico, na verdade dizem que estas relações devem ser analisadas do ponto de vista cientifico. Veja que o Netão está usando o raciocinio Lógico para formar o Grande Leão em campo para 2019. Fogo amigo não cabe neste raciocínio, fogo amigo também é passado.

  5. Bom dia naçao azulena sou o papelim ex.jogador na decada de 90 gostaria de pedir apoio a meu amigo marco antonio um joven q realmente tem amor pelo nosso leao eu conversando com esse rapaz dias atras ele chorou em falar da grandeza do nosso Remo e da grandeza da torcida e eu aceedito q ele va fazer um grande mandato saben pq, pq ele tem Amor pelo clube, pense nisso. Um grande abraço para toda naçao azulina.

  6. É preciso um novo momento na história do Clube. Manoel Ribeiro já foi várias vezes presidente e até agora o Remo não passa de uma série c conquistada. Penso que o Bentes é o nome do momento. Tem boas idéias, nome limpo e boa proposta para o desenvolvimento do Leão.

  7. Por eliminação espero que a chapa de Fábio Bentes vença as eleições, uma vez que, o velho M.R. dispensa comentários esse Magnata é um moleque, que ano passado entregou seu cargo de diretor de futebol lá no sertão nordestino, em plena entrevista à rádio Clube, após a última partida do Remo e não foi homem para fazer as rescisões com os jogadores, que ele mesmo contratou, deixando o Remo em maus lençóis. Que os sócios lembrem disso na hora de votar.

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