Uma nova etapa de avaliação de elenco foi realizada por João Neto nesta terça-feira (16/10). Pela manhã, o técnico do Remo comandou um jogo-treino contra o Paraense, equipe que disputa a Segunda Divisão do Estadual.
O “amistoso”, realizado no próprio Baenão, terminou 0 a 0. Entre as atrações do time azulino estiveram dois meias que já passaram pelo clube no passado.
Fabrício (32 anos) e Rogerinho (33 anos) entraram no processo de avaliações de jogadores para a próxima temporada.
O primeiro rodou pelo interior do Estado e teve uma experiência no futebol turco. Esteve no Baenão em 2015, mas não rendeu o esperado e acabou deixando o clube sem ter disputado a Série D daquele ano, em que o Leão conquistou o acesso à Série C.
Rogerinho é cria da base remista e foi negociado com o Figueirense (SC) muito cedo. Também passagens por Fortaleza (CE), Ponte Preta (SP), Ceará (CE), Bahia (BA), Vissel Kobe (Japão), ABC (RN) e Paysandu. O meia não joga profissionalmente desde 2017, quando teve uma lesão no joelho jogando pelo Resende (RJ).
Ao término da atividade, Netão conversou com a imprensa e falou sobre o processo de montagem do plantel para 2019. Confira a seguir:
Rogerinho e Fabrício podem ficar?
A avaliação vai durar até o dia 26/10. Acredito muito que com um jogo ou um treino não dá para ser preciso. A gente vai utilizar esse ambiente de treino e jogo na avaliação total para chegar a uma avaliação definitiva dos atletas.
Todos os candidatos a presidência confiram interesse em mantê-lo como técnico.
A gente fica feliz pelo reconhecimento. Sabemos que é difícil três cabeças diferentes pensarem igual. Sei da responsabilidade e vamos, sim, tentar fazer um grande trabalho. O mais difícil, na minha opinião, não é dar o treino, é escolher as pessoas com quem a gente vai trabalhar. Isso é o fator fundamental e estamos nessa caminhada de fazer as escolhas corretas.
Análise de jogadores
Estamos com os meninos da Análise fazendo o banco de dados. Eles estão monitorando e me passando os atletas em destaque. Devagarzinho estamos montando esse banco, analisando atletas, para podermos fazer as escolhas corretas, como falei anteriormente. Estamos vendo quem se adapta à minha ideia de jogo. Vamos procurar no mercado atletas que entendam essa minha ideia de jogo, essa plataforma que gosto de trabalhar.
Critério de avaliação
A gente procura analisar tudo. Parte física, parte técnica, parte tática, ambição de querer realmente fazer parte do elenco, ficar para o ano que vem. A gente avalia que se o atleta vem para uma avaliação e não consegue se entregar, ele já começa muito errado. Tem que rever se é exatamente isso que ele quer. Estamos de olho também nesse aspecto e também na medida, porque também tem atleta que, às vezes, tem uma “vontade burra” que acaba atrapalhando. Estamos ligados nessas situações.
Globo Esporte.com, 16/10/2018