Manoel Ribeiro
Manoel Ribeiro

Embora o presidente Manoel Ribeiro tente induzir ao contrário, é fato que o Clube do Remo vive mais um momento de ebulição, relacionado aos eternos problemas eleitorais.

Brigas de ego e/ou poder se somam ano após ano. Na última semana, mais um episódio consolidou o que já está claro há alguns anos: a tentativa de impugnação da candidatura de Manoel Ribeiro e Hilton Benigno, da chapa da situação, expõe o quanto o Remo é dividido em diversas correntes.

A tal impugnação – que acabou indeferida pela Junta Eleitoral – representava uma estratégia para tentar o afastamento de Ribeiro e de seus correligionários da administração azulina. É fato que o atual presidente, por agregar os votos do setor taxado como o mais antigo do Leão, é favorito à reeleição para o biênio 2019-2020.

O favoritismo, aliás, se apóia no modelo do pleito adotado no Remo. A ala mais jovem do Leão não conseguiu ampliar o colégio eleitoral, agregando os sócios-torcedores com direito a voto, o que causaria interrogações quanto ao resultado da votação.

Sem a voz e o voto dos torcedores, Manoel Ribeiro segue disparado como o mais cotado. Além dele, estão disputando os votos azulinos, o advogado Marco Antônio Pina (“Magnata”) e o publicitário Fábio Bentes. Os dois correm por fora, apesar de terem um histórico de trabalho pelo Remo.

A eleição está agendada para o dia 10/11, portanto, a conquista de apoios já é realidade dentro dos bastidores. Todos os sócios remidos e proprietários, em dia com as mensalidades e devidamente recadastrados, têm direito ao voto.

É bem verdade que o histórico de ambiente tumultuado, sobretudo, em meio ao período eleitoral, não é uma exclusividade do Remo. No entanto, impressiona o quanto o clube é propício a esse tipo de problema, a cada 2 anos.

A situação está impregnada nos bastidores do Leão. Considerando os episódios mais recentes, o ex-presidente Amaro Klautau, por exemplo, depois de uma tentativa mal-sucedida de vender o estádio Baenão, com a contrapartida de obter uma nova praça esportiva, além de um Centro de Treinamento moderno e funcional, sofreu sucessivas derrotas no Conselho Deliberativo quando o referido projeto estava em fase de consolidação.

O projeto se tornou polêmico a ponto de Klautau se tornar protagonista de um pedido de expulsão do quadro de sócios do Remo, após destruir o escudo tradicional e histórico do pórtico de entrada do Baenão, para descaracterizar o estádio e evitar seu tombamento como matrimônio histórico.

Depois, o engenheiro Pedro Minowa ficou no centro de diversas polêmicas. O primeiro presidente eleito com o voto direto do associado – antes a eleição se dava apenas no Conselho Deliberativo – foi afastado do cargo acusado de praticar gestão temerária.

Alguns outros presidentes também assim o fizeram, mas Minowa não tinha sequer um apoio mínimo entre os conselheiros azulinos, desgastando-se de tal forma que a única alternativa foi solicitar a sua própria saída, pela porta dos fundos.

Até hoje, não ficou esclarecido polêmicas como a multa rescisória com a empresa de venda de ingressos, a negociação do atacante Rony, além da falta de prestação de contas, situações em que os opositores atacavam Minowa. O afastamento abafou as críticas.

Por sinal, o assunto “prestação de contas” quase leva a derrocada de outro mandatário remista: o advogado André Cavalcante.

No final de uma gestão relâmpago, de apenas 9 meses, André também foi acusado de irregularidades nesse aspecto, fundamental para qualquer gestão. O fato novamente não foi foi esclarecido, mas foi criado claramente objetivando apenas tumultuar a gestão daquele momento.

A pergunta que fica é a seguinte: a quem interessa sustentar problemas e mais problemas no Clube do Remo?

Portal ORM, 21/10/2018

5 COMENTÁRIOS

  1. Reino dividido é reino de Satanás diz a Bíblia. Vão se converter procurem orar jejuar deixem Jesus Cristo entrar em seus corações.

  2. Esse velho covarde MR ñ se toca q é ele o maior causador desta divisão política dentro d clube q ñ ajuda em nada, muito pelo contrário só faz atrapalhar o futebol q é o carro chefe. No meu ponto d vista só existe uma forma d acabar c essa sujeira, se ñ for n limpeza, tem de ser n sujeira

  3. Onde não tem chapa única sempre existirá uma disputa. Administrar os vitoriosos é tarefa dos que participam da disputa. Uma das três chapas sairá vitoriosa, duas vão ter que administrar a que terá mais votos porque a soma dos votos das que ficarão em segundo e terceiro lugar deverão ultrapassar a que ficar em primeiro lugar, ou seja o Leão precisa da chapa de mais votos como também precisa da união de todas as chapas depois de proclamado o resultado, depois da eleição não existirá maior ou menor todos seremos iguais, numa só força, numa só torcida numa só vibração. Nem o Marechal será o maior caso vença, muito pelo contrário ele será o escravo de todos, porque o que der certo será mérito do Leão e o que der errado será mais culpa dele. O mais correto seria chapa única, não haveria disputa, não haveria bode expiatório para erros.

  4. È de dá nojo essa diretoria,conselheiroa etc esses porras não gostam do Clube do Remo não se unem em prol do clube…por ultimo agora , todo mundo sabe que prioridade uno é o estádio Baenão,pow já era pra estar pronto,cadê o cara que derrubou o estádio…fizerram um contrato agora com uma construtora pra entregar até janeiro,já tem conselheiros colocando terra porque tem que ter autorizao do condel sei la o que maais,porra libera essa …..o clube só vai melhorar depois depois desse estadio pronto pqp…pelo jeito é mais um ano na merda……..

  5. A autorização do Condel, se for agilizada é bom também para a Construtora porque dará mais respaldo para inclusão de novos serviços ou um novo contrato para a iluminação. A equipe de engenheiros do Condel, no presente momento já deve ter conhecimento do que vai ser feito neste contrato para abertura imediata do Baenão para jogos oficiais. Por sua vez os Engenheiros da Construtura já devem ter plena ciência do que vai ser executado é o necessário para que a equipe de Engenheiros de bombeiros do Estado do Pará forneçam o laudo de liberação plena do Baenão, que no meu entender será um pouco mais ou um pouco menos para 12.000 lugares sentados, sendo assim jogos até esta quantidade de torcedores será no Baenão e acima será no Mangueirão. Eu fiz um estudo onde verifiquei que 70% dos jogos oficiais em 2018 seriam no Baeão somente 30% seriam no Mangueirão. É bom verificar tudo isto porque o BDI de uma Construtora não pode ficar abaixo de 15% ela não pagaria nem os impostos da Obra e também não deve ficar acima de 28%, porque a atual filosofia do Leão é trabalhar dentro do equilíbrio econômico, nem pra mais nem pra menos, ou seja o Leão não quer prejudicar terceiros, quer ser Justo.

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