Uma das bandeiras levantada pela equipe que assumiu o Remo administrativamente para o próximo biênio (2019/2020) foi a conscientização e a responsabilidade com os gastos financeiros do clube. Para o futebol, a gestão estipulou uma variação de valor para a montagem do elenco entre R$ 250 mil e R$ 300 mil.
O exemplo recente que mostrou de fato que os dirigentes não irão poupar esforços para manter uma folha “saudável” e que seja paga em dia, foi o desfecho negativo da renovação contratual do volante Fernandes, um dos indicados por Netão para permanecer no Baenão para 2019. De R$ 18 mil acertados anteriormente com a gestão anterior, a nova proposta azulina caiu pela metade, o que não foi aceito pelo jogador.
Muitos torcedores e a própria crônica esportiva demonstraram certo receio com a postura dos diretores, uma vez que nos anos anteriores, com folhas equivalentes ao dobro da estipulada agora, não chegaram nem próximo do acesso à Série B. Sendo assim, o que esperar da nova equipe azulina em termos de qualidade e referência em campo no ano que vem?
O presidente Fábio Bentes explicou que é possível montar um elenco competente e barato e que brigue tanto pelo acesso quanto pelo título. Deu como exemplo o Sampaio Corrêa (MA), em 2017, que subiu à Série B com uma folha mensal entre R$ 170 mil e R$ 200 mil. Vale destacar que tal elenco, à época, foi montado por Luciano Mancha, atual executivo do Leão.
O próprio Mancha explicou que a “cultura da ostentação”, no futebol, a depender do time, região e competição, pode ser um tiro no pé. O retrospecto de Mancha confirma isso. Conhecido por montar times baratos por onde passa, foi no time maranhense que o profissional realizou o seu trabalho mais relevante recentemente.
De acordo com o executivo, a média salarial por jogador beirava a casa dos R$ 10 mil, sendo o mais caro o ex-centroavante azulino Isac, que recebia pouco mais de R$ 15 mil. No Leão, o camisa 9 possuía um dos maiores salários, que passava a casa dos R$ 20 mil.
“Valorizar atletas da região, que conhecem as particularidades daqui, é importante. Garanto que o valor não é alto. Foi assim no Sampaio, que demos prioridade para idade, para o físico e para a vontade do atleta em querer jogar. É possível montar um time forte, até mais barato”, disse.
A principal característica das equipes formadas por Mancha desde 2016, quando foi vice-campeão da Copa do Nordeste com o Campinense (PB), é a ausência de um “medalhão” no grupo de jogadores. No clube paraibano, o principal jogador foi o atacante Rodrigão, com apenas 23 anos naquela temporada. No Sampaio, um ano depois, Felipe Marques (ex-Remo), com 27 anos, foi uma das atrações.
Portanto, a tendência é que o elenco azulino seja formado por jogadores desconhecidos para a maioria do público, como o mesmo já havia dito.
Diário do Pará, 27/11/2018
Faço parte desses torcedores que estão com receio sobre esse baixo investimento sobre o futebol do LEÃO em 2019.. Mas claro que vou torce com todas as forças para que de certo esse modelo de contratações
Celso gomes
Devemos dar credito ao Luciano Mancha, por tudo o que o mesmo já realizou em outras equipes com grande sucesso. O Remo a muito tempo vem precisando passar por um processo de renovação em todos os sentidos. Que esse seja o momento!
O grande problema que esses times nao tinham torcidas fanaticas e esses jogafores quando vem pra um time de massa eles amarelam
Uma coisa é fazer um trabalho no campinense e no sampaio Corrêa time que nao tem uma grande torcida
Outra coisa é jogar no remo
A maioria desses jogadores amarelam na hora da pressão
To gostando dessa forma adotada pra contratos de jogadores,a anos o nosso clube contratava jogadores no final de carreira que chegávam com salários absurdos, muitos chegávam com contusões serias, outros chegavam com muita midia e nada de futebol, exemplos como Leandrão, flavio caça rato,Kate e muitos outros, os melhores jogadores que eu vi passar pelo Leão chegaram sem fama e sem prestígio nenhum, acho que o Remo começou a colocar o trem nos trilhos, boa sorte mancha
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