A queda do Paysandu para a Série C do Campeonato Brasileiro, aliado ao fato de o Remo ainda não ter conseguido se classificar para o mata-mata do acesso na competição, embora disputando desde 2016, prova que o futebol paraense, capitaneado pela dupla Re-Pa, não consegue se fixar no cenário nacional.
As razões são várias, discutidas ano após ano, e tendem a apontar para o aspecto financeiro. É rotineira a ideia de que não há força financeira para concorrer sequer com centros médios do esporte. Uma saída para interromper o problema é a revelação de talentos, que podem gerar lucros aparentemente não planejados, passando a tornar os clubes mais fortes.
O problema é que nem Remo e nem Paysandu têm um trabalho moderno nas categorias de base. Investir em infraestrutura é um caminho inicial, mas pouca gente se atenta para um fato importante: dar “lastro”, como se diz na linguagem boleira, aos jogadores recém-saídos das categorias de base. Solução?
Eleito presidente do Paysandu para o biênio 2019-2020, o empresário Ricardo Gluck Paul mantém contato permanente com o presidente do Remo. Em uma dessas conversas, uma ideia surgiu: a de usar um time repleto de jogadores da categoria de base e utilizá-lo na disputa do Campeonato Paraense.
Dois problemas seriam atacados de frente. O primeiro é a falta de experiência da base, como citado. O segundo, não menos importante, é ampliar o período de pré-temporada dos times principais, visando uma preparação mais adequada para os campeonatos nacionais, evidentemente, de nível técnico superior comparado a disputa regional.
“Infelizmente, acho que já está tarde para pensarmos nisso para 2019, mas para 2020, quem sabe? É para termos mais qualidade para a nossa pré-temporada. O campeonato começa cedo, interrompe a pré-temporada. A ideia seria jogar uma parte (do Parazão) com um time Sub-23, para que o nosso time principal tenha mais qualidade de pré-temporada, assim, a base teria mais visibilidade”, avaliou o presidente bicolor.
Esse planejamento é semelhante ao que faz o Atlético (PR), no Campeonato Paranaense, sendo que o Furacão deixou de ser um clube médio para disputar de igual para igual com os clubes do eixo Sul-Sudeste.
“Somos rivais dentro de campo, não fora dele”, concluiu Ricardo Gluck Paul, defendendo a ideia e planeja uma reaproximação com o Remo.
A ideia também agrada o azulino Fábio Bentes. O assunto deve ser tratado em uma reunião entre os dois mandatários agendada, inicialmente, para a próxima terça-feira (04/12).
“Precisamos manter sempre a conversa. Um clube depende do outro”, frisou o presidente do Leão.
O Liberal.com, 30/11/2018
Se não adiantarem a pre temporada para dezembro, mesmo o sub 23 irá entrar apenas para se queimar. As questões financeiras passam mais por incompetência do que por calendário
Proposta ridícula
Atlético Paranaense faz isso.
Bahia-BA e Vitória-BA vão começar em 2019.
Agora. Eles
Uma ideia boa acredito que isso possa amenizar os erros em contratar jogador ruim, e beneficia pois muitos jogadores vão se destacar e vao ter chance no time principal pra jogar a serie B( ja que em 2019 o leão vai subir)
os atletas do sub 23 poderiam disputar a segundinha, como acontece na Espanha com os timer do Real Madrid B e do Barça B.
De vez em quando essa ideia surge, ganha força, depois esquecem…
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