A definição dos grupos do Campeonato Brasileiro da Série C causou uma certa dor de cabeça para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Pela primeira vez desde que o formato da competição mudou para 2 grupos com 10 times cada, um dos lados terá exclusivamente clubes da região Nordeste do país e o outro contará com times das regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
A intenção da CBF é diminuir os custos com logística, com viagens de ônibus entre os estados do Nordeste.
É justamente aí que surge o problema: o grupo em que a dupla Re-Pa se encontra terá um deslocamento muito maior aos clubes do Grupo A; ou seja, com a intenção de diminuir o desgaste e os custos, a CBF acabou “beneficiando” apenas os nordestinos.
Para entender melhor isto, devemos observar que, na primeira fase, 10 times disputam entre si, em duelos de ida e volta. Os 4 primeiros de cada grupo vão para as fases de mata-mata, enquanto os 2 últimos são rebaixados. Para integrar a lista dos 4 classificados, o Remo terá que percorrer 26 mil quilômetros.
Os jogadores já estão em pré-temporada, pois com os Estaduais marcados para janeiro, o trabalho começa bem cedo. Depois disso, várias competições são iniciadas e o trabalho segue intenso. Para atletas de alto rendimento, é importante cuidar do corpo e fazer trabalho de prevenção e o Departamento Médico vai trabalhar para garantir o menor número possível de lesões e desgaste.
“Vai ser bem mais cansativo em relação as viagens, por isso já iniciamos uma conversa com a CBF para adicionar mais uma diária quando o período de deslocamento for maior. Eles entenderam, mas essa questão vale para gente e para o outro time também, que vai se deslocar. Vai ser ruim para os dois lados”, explicou o presidente Fábio Bentes.
O mandatário ainda enfatizou ainda que assim que saiu os grupos da Série C, o Remo começou a estudar a melhor forma de facilitar para o clube, tudo para diminuir o desgaste físico e a recuperação, já que o período entre os jogos é curto.
Outra questão que vale a pena destacar é a falta de apoio do torcedor “in loco”. O Fenômeno Azul sempre faz questão de apoiar o Leão e quando os jogos são mais próximos de Belém, dezenas de caravanas fazem o deslocamento para cidades apoiar o time na casa do adversário.
“Lamento muito, porque realmente ficou mais difícil ter o apoio do torcedor nesses lugares. Como torcedor, já fiz muito isso”, concluiu Fábio Bentes.
Para o fisioterapeuta remista Thales Barra, grandes deslocamentos interferem no desempenho do profissional.
“A maioria das viagens da delegação acontece ne madrugada. Já é um dia perdido de sono, o que atrapalha o atleta diretamente. O certo mesmo é viajar 2 dias antes, para tentar recuperar até o dia do jogo. Como a rotina de treino já é bastante desgastante, o repouso é fundamental e faz parte do treinamento também”, explicou.
Diário do Pará, 20/12/2018
Se o deslocamento dos clubes paraenses serão “cansativos e complicados” o que falar do Atlético Acreano!
Cada um com seus problemas!
Se é cada um com seus problemas então ninguém precisa se ajudar… pensamento egoísta leva ao fracasso do grupo
Remo tem que se preocupar com ele! Os outros clubes tem seus dirigentes, eles que lutem pelo que querem
O remo tem que ir e jogar bem, os caras que vieram assinaram o contrato com o remo por que é vantajoso, tbm ficam em bons hotéis, comem comida Boa, não tem dessa de distância, cansaço e etc, chega desse papo de jacaré. É chegar e dar 1000% e não 100%. Tá difícil pra todos, até pra chave do Nordeste.
Concordo com vc amigo.
Tendo bom time de raça o leão chegará la
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