Fábio Bentes
Fábio Bentes

Em entrevista nesta quarta-feira (16/01), o presidente Fábio Bentes buscou tranquilizar o torcedor azulino sobre o incidente ocorrido no último dia 07/01, no Mangueirão, quando um pedaço do reboco do estádio despencou do teto e danificou vários assentos do lado A da arquibancada.

Segundo o mandatário azulino, não é um problema tão grave, que afete a estrutura da praça esportiva.

“Claro que a segurança do torcedor tem que estar acima de qualquer outra coisa, mas em uma observação inicial, aquele pedaço que teria caído seria do reboco da divisa da parte nova com a parte antiga do Mangueirão. Acredito eu, e pela referência do próprio engenheiro que está responsável pela análise, que isolando uma parte menor ali (na arquibancada) conseguiria liberar o restante do Mangueirão sem nenhum problema para a segurança”, explicou Bentes.

A área danificada está sendo reformada enquanto um laudo técnico vem sendo confeccionado por engenheiros da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEEL) em conjunto com o Corpo de Bombeiros. O documento deve ser concluído nesta sexta-feira (18/01), quando será definido se o Mangueirão permanecerá interditado.

Em caso de liberação, Fábio Bentes acredita ser possível alterar a tabela do Parazão para que o jogo contra o Tapajós seja disputado no dia 27/01.

“Com o Mangueirão sendo liberado para jogos, ainda que com uma capacidade menor, acredito que o dia 27/01 seria possível, sem comprometer a segurança do torcedor. É importante que se diga que não foi um problema estrutural do Mangueirão. Estou vendo a preocupação do torcedor e está correto se preocupar, mas não é um problema na estrutura no estádio, foi no acabamento”, disse.

“Havendo essa revisão e vendo se há ou não um comprometimento, de repente se poderia colocar uma tela de proteção nessa área, tipo aquelas que se põem em residências ao lado de edifícios que estão em obra. Acho que resolveria o problema”, sugeriu Bentes.

“Mas só haverá jogo lá se não houver nenhum risco”, afirmou o presidente do Leão.

A maior preocupação do Remo é com o orçamento, pois grande parte da renda do clube está bloqueada na Justiça para o pagamento de dívidas trabalhistas. A demora para jogar dentro de casa deverá atrasar os vencimentos dos azulinos logo no primeiro mês do ano. Caso só volte a jogar em casa na 3ª rodada, Fábio Bentes calcula uma perda de R$ 300 mil só para o jogo de estreia.

“Fizemos um planejamento contando com a entrada de receita agora, no dia 20/01. Adiar por quase um mês isso iria atrapalhar completamente o orçamento, que já vinha com dificuldade em virtude dos inúmeros bloqueios, além da dificuldade de arrecadação que a gente vem encontrando pela situação que o clube está”, afirmou.

“Serão pelo menos R$ 300 mil (de prejuízo) se for para um público reduzido de 20 mil pessoas, como está se especulando. Estávamos com uma projeção de 30 mil pessoas no primeiro jogo, aconteceu isso ano passado”, concluiu.

Globo Esporte.com, 16/01/2019

1 COMENTÁRIO

  1. Presidente chame o torcedor temos que acabar com o egoísmo é hora de união vamos fazer todo sábado um multidão p aprontar o baenao a amem

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