Yuri e Guilherme Garré
Yuri e Guilherme Garré

Atletas e membros da comissão técnica do Leão passaram dias inteiros viajando de um extremo a outro do país nesta Série C, em trechos aéreos e rodoviários, com o agravante de longas esperas em aeroportos.

Ao Remo, nesta fase, só resta mais uma viagem: Volta Redonda (RJ). Na trajetória até o tão sonhado acesso, haverá ainda mais uma, para o Nordeste, no mata-mata.

Isso significa que o pior já passou para os azulinos. Se tiverem que voltar aos destinos mais distantes, em outras viagens tão cansativas, já será após o acesso, nas semifinais, em plena disputa do título desta Série C.

Sono perdido

De acordo com um levantamento feito pelos responsáveis pela logística do Remo, nas 7 viagens já feitas nesta Série C, os azulinos passaram cerca de 120 horas – equivalentes a 5 dias inteiros, dos 62 dias de campeonato – em espera nos aeroportos, vôos e trechos rodoviários.

Como agravante, muito sono perdido nos horários irregulares. Isso é impactante e não pode ser ignorado na avaliação do rendimento dos atletas.

Disciplina

Em 14 jogos, o Remo não perdeu nenhum jogador por expulsão, mas teve 6 casos de suspensão por cartões amarelos e vai encarar o Tombense (MG) com 5 pendurados: Marcão, Ronaell, Ramires, Gustavo Ramos e Guilherme Garré.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 30/07/2019