PSC 1x1 Remo (Eduardo Ramos)
PSC 1x1 Remo (Eduardo Ramos)

O encaminhamento de providências para o recomeço do Campeonato Paraense vai deixando de lado alguns insistentes projetos de oposição à finalização da competição dentro da normalidade, com disputa em campo e respeito às regras acordadas antes de seu início. Várias tentativas de dificultar a retomada do Parazão se mostraram visíveis, despertando críticas e rejeição de atletas e técnicos.

“O que fico indignado é com alguns dirigentes colocando sempre um obstáculo na frente, mesmo tendo recebido dinheiro adiantado dos patrocinios”, disse um experiente técnico de uma das equipes interioranas, que pediu para não ter seu nome divulgado.

“Nunca um governador do Estado fez tanto pelo futebol, adiantando verbas para os clubes administrarem suas demandas. Agora, querem se esquivar, fugindo do compromisso de arcar com o contrato firmado. Muitos clubes fizeram acordos com atletas, não pagaram como deveria, liberaram e agora não têm como retornar porque desviaram o dinheiro para outros fins”, acrescentou.

Segundo ele, houve dirigente que desde o primeiro dia de paralisação foi logo avisando que o dinheiro tinha acabado, dando entrevistas a rádios e jornais. Gastos desnecessários foram feitos e, sem recursos, passaram a se dedicar ao boicote puro e simples, articulando com outros dirigentes a ideia de inviabilizar o Parazão.

Com um cálculo “absurdamente mirabolante”, continua o treinador, alguns clubes apresentaram um déficit absurdo de R$ 250 mil e projetam despesa superior a R$ 600 mil, caso voltem a campo.

“É óbvio que, a esse custo, a conta não fecharia. Daí o esforço em tentar emparedar o Governo com novas exigências”, concluiu.

Blog do Gerson Nogueira, 19/06/2020

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