Foram 16 jogos de invencibilidade, somando Campeonato Paraense, Copa do Brasil e a 1ª rodada da Série B do Brasileirão, até a derrota para o Atlético (MG) dentro de casa. Ao todo, nesse período, o Clube do Remo marcou 32 gols e sofreu 13. Bons números para o primeiro semestre.
O problema é que essa sequência acobertou alguns problemas no jogo azulino, que foram escancarados nas partidas contra o Galo – sem comparar o nível entre os clubes – e contra o Botafogo (RJ), adversário direto na Série B.
É claro que ninguém fica quase 20 partidas invicto sem méritos, mas com as chegadas das principais competições do ano e o avanço da equipe na Copa do Brasil, o nível técnico aumentou e as exigências de jogo aos clubes também.
Nos seus maiores testes na temporada, o Leão deixou a desejar e a equipe de Paulo Bonamigo mostrou ter muitas dificuldades em todos os blocos do campo.
Talvez a vitória diante do Paysandu, por 4 a 2, ainda na 3ª rodada do Parazão, na fase classificatória, tenha colocado o clube em um patamar que não era real, consequência da empolgação de ter vencido o clássico sem problemas, na casa do rival, aproveitando que os bicolores vem passando por muitas dificuldades e cobranças desde o início da temporada.
A maior dificuldade do Leão na temporada é sua defesa. Até aqui, são 20 gols sofridos em 20 jogos, média de 1 por partida – número que não é maior por causa do goleiro Vinícius.
As principais formas que os adversários chegam à meta azulina são em bolas paradas. Em uma entrevista coletiva, após o jogo contra o Castanhal, na 7ª rodada do Parazão, o técnico Paulo Bonamigo cobrou atitude do seu setor, dizendo que jogadores precisavam “agredir a bola”.
No primeiro semestre, a dupla de zaga foi formada por Rafael Jansen e Fredson, velhos conhecidos azulinos que, inclusive, ajudaram o Leão a conquistar o acesso no Brasileirão. Visando reforçar a equipe para a Série B, a diretoria remista contratou Suéliton e Romércio, até agora o mais seguro nas ações defensivas.
A questão é que uma defesa não envolve somente aqueles que ocupam o primeiro terço do campo. A marcação começa na frente e é onde entra o “X” da questão. O Leão tem um meio-campo lento, com Anderson Uchôa, Lucas Siqueira e Felipe Gedoz, jogadores que não possuem características de marcação e acabam sofrendo quando o adversário tem uma transição ofensiva em velocidade.
Dioguinho e Jefferson – que atuava centralizado nas suas equipes anteriores – buscam sempre recompor e ajudar os laterais. No entanto, ficam sobrecarregados por precisarem cumprir suas obrigações no ataque. Isso tudo leva o Remo a deixar espaços para que os adversários possam trabalhar a bola entre seu meio e zaga. Foi assim em 2 dos 3 gols do Botafogo (RJ) no domingo (13/06).
Outro ponto fraco da equipe de Paulo Bonamigo é a lateral-esquerda. Apesar de ser líder de assistências na temporada, Marlon não tem uma recomposição rápida e é lento na hora de fazer a aproximação nos adversários. Na estreia da Série B do Brasileirão, o primeiro gol do CRB (AL) foi marcado em bola nas costas do camisa 6.
Além disso, o lateral-esquerdo conta com a cobertura do zagueiro Rafael Jansen, outro jogador lento. Talvez seja a hora de Igor Fernandes, que fez um bom jogo diante do Atlético (MG), pela Copa do Brasil, se tornar o dono da ala azulina.
Em relação ao sistema ofensivo, Bonamigo sempre usa 3 jogadores no setor, com dois pontas e um mais centralizado, formando o famoso “tridente”. Os homens de frente recebem o apoio do camisa 10, Felipe Gedoz, responsável por organizar e articular as principais chegadas da equipe. O meia, por sua vez, recebe o apoio dos volantes Anderson Uchôa e Lucas Siqueira, que chegam mais como “elementos-surpresas”.
Por conta da recomposição defensiva, Dioguinho e Lucas Tocantins (ou Jefferson) acabam sendo prejudicados, já que precisam chegar ao ataque em poucos segundos, por várias vezes durante a partida. Com a demora na transição e com um adversário bem postado, a velocidade acaba não sendo a principal arma do time, apesar de ser o ponto forte desses jogadores, que precisam sempre tentar o drible curto para sair das marcações e coberturas.
Gedoz caiu de rendimento e parece desmotivado em muitos instantes dos jogos. Com pouca movimentação e sem apresentar-se para receber a bola dos volantes e até mesmo dos zagueiros, o meia azulino torna-se presa fácil para a marcação adversária e não consegue alimentar o ataque.
Os centroavantes do Leão, Renan Gorne e Edson Cariús, ainda não mostraram o que se espera deles: gols! Apesar das dificuldades, nem na “melhor fase” foram referências. O primeiro, na maioria dos jogos atuando como titular, participou de 19 partidas e balançou as redes 5 vezes, enquanto que o segundo, com menor tempo de atuação, disputou 14 partidas e marcou apenas 2 vezes.
É fato que o Clube do Remo precisa de reforços, precisando evoluir em todos os setores do campo para fazer uma Série B mais tranquila. O presidente Fábio Bentes e sua diretoria precisam correr atrás de peças estratégicas para que o torcedor azulino não sofra ao longo de 2021.
Em resumo, o Leão precisa reforçar sua zaga com mais um zagueiro, já que Suéliton mostrou ter problemas com o púbis e a dupla remanescente da temporada passada, Jansen e Fredson, não vivem seus melhores momentos.
Igor Fernandes pode tomar a vaga de Marlon, que seria um bom reserva para a posição. Anderson Uchôa (30 anos) e Lucas Siqueira (32 anos) devem disputar vaga de segundo volante e o clube ir em busca de um cabeça de área mais pegador. No elenco, o Leão tem Paulinho Curuá (23 anos) e Arthur (29 anos). Na criação, Felipe Gedoz precisa de uma sombra para se espertar.
No ataque, um centroavante cairia bem. Quem sabe testar Jefferson na posição que está mais habituado? Mais um atacante de lado ainda deve pintar no Baenão, já que Lucas Tocantins sofre com lesões e somente Dioguinho parece ter a confiança de Bonamigo para atuar mais tempo na equipe titular. Gabriel Lima, Tiago Mafra e Wallace pouco jogam.
O próximo desafio do Leão acontece nesta quarta-feira (16/06), no Baenão, às 16h. O adversário será o Vitória (BA), que ainda não venceu na competição.
Diário Online, 14/06/2021
Eu não aguento mais ver esse cara da foto, Rafael Jansen, nos jogos do Remo. Pelo amor de Deus, esse cara já ferrou com a gente inumeras vezes e ninguem tem pulso pra tira-lo do time
Para o texto ficar mais objetivo, bastaria dizer o seguinte: nada presta no Remo. Pensei que a onda de pessimismo oa demorar mais um pouco, mas basrou uma derrota na série B.
Não é só uma derrota brother. Foi eliminado pela TUNA. Contratou jogadores muito abaixo do nivel (excessão talvez do Igor Fernandes, Romércio). Diretoria omissa que acha que esse time tá ok pra Série B. Bonamigo e sua panelinha (Marlon, Gedoz, Siqueira, Jansen) e seu 433 acabando com time. Tu acha isso pouco?
Jansen, Marlon, só pra reserva.
Cariús, Gorne, Jeferson, pode dispensar.
Invencibilidade no paraense pessoal, no paraense !! Vamos ser mais racionais e menos paixão! Esse time foi eliminado pela tuna e isso não admito até agora!
O CRB derrotou o Cruzeiro de Minas e derrotou o Confiança com o Leão deu CRB 2X2 Remo foi no Estádio Rei Pelé, atualmente o CRB tem 7 pontos e é o 4º e o Leão é o 12º com 4 pts, o Leão apresentou um bom movimento contra o CRB e também uma boa movimentação contra o Brasil de Pelotas, já contra o Botafogo o Time parecia um pouco desgastado a movimentação já foi menor. O Time está descansando, amanhã esta em ponto de bala e deverá fazer uma boa movimentação, neste caso ou o Leão vence ou o leão empata se o leão entrar com a condição Física em patamar muito elevado eu diria que o duelo vai ser duro porém o Leão tem 90% de vencer.
Esse empate com o CRB foi graças à arbitragem que validou um gol ilegal do Remo e anulou um legítimo deles, assim como a classificação contra o CSA foi colaboração do técnico deles que recuou o time e sofreu o empate. O problema é que o Remo tá jogando mal há muito tempo.
Porque o remo só joga pra traz??? Perde muito tempo voltando a bola do que atacando.
Concordo com tudo o que A matéria diz. Testaria um time no 4-3-3 que o Bonamigo não abre mão desse queima.
Usaria assim o time
Viniciu
Ighor
Keven
Romercio
Ernes
Lucas Siquiera
Arthur
Gedoz
Dioguinho
Wallace
Jeferson de centroavante.
Não tem condições de colocar Marlon e Jansen no mesmo lado sendo que eles são lentos e velhos, não dão conta dos 90 min. Uchou e Lucas não podem jogar juntos, ambos são volantes mais são ofensivos e não Marcam atribuindo isso a exposta zaga. Com essa formação o time ganharia fôlego, ficaria mais rápido e jovem, arthu ou curuá e o ideal para ajudar o Lucas na marcação e liberando o Gedoz pra avançar mais. O wallace quando tem oportunidade depois de tanto tempo jogar ele se doa até o fim. E testaria o Jeferson de centroavante pra ver no que dar. Bonamigo outra com uma formação mais jovem e leve, ou optar por 3-5-2 povoando mais o meio campo para que o time não fique tão expostos. Pois se ele repetir e formação de domingo, do certeza o remo corre o risco enorme de perder em casa
É impressionante como os remista fanáticos não admitem que o time do Remo é fraquissímo e essa reportagem querer comparar invencibilidade em campeonato paraense com um monte de time peladeiro disputando, vamos ser realistas. Treinador teimoso, não dá o braço a torcer, insisti com jogadores que não rendem nada. Se não mudar a filosofia de jogo e volta certa a serie C infelizmente
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