O Remo deu início aos estudos da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) nos últimos meses. A diretoria azulina contratou uma empresa para realizar um estudo de onde o Leão se encaixa nesse contexto, com o avanço de clubes neste sentido no Brasil.
Entre os clubes das Séries A e B, Cuiabá (MT), Cruzeiro (MG) e Botafogo (RJ) aderiram à SAF e o Vasco (RJ) está indo pelo mesmo caminho, já nos trâmites finais para também aderir. Na última semana, o Atlético (MG) recusou uma proposta inicial no valor de R$ 1 bilhão, mas não descartou a ideia de virar SAF.
O Remo formou uma comissão para estudar essa possibilidade, com os prós e os contra de um negócio neste sentido. Na última quarta-feira (09/03), conselheiros do Leão estiveram reunidos na Sede do Remo para ouvir e tirar dúvidas sobre a SAF, que contou com o executivo da Universidade do Futebol, Rafael Lacerda.
O presidente do Condel azulino, Milton Campos, esteve à frente da reunião e opinou sobre o assunto. Para ele, a SAF em um clube como o Remo requer cuidados e que um próximo passo pode ser importante para o futuro do principal esporte do Leão, citando que a SAF vem para socorrer clubes bastantes endividados.
“Temos que ter muito cuidado com tudo isso. Até o presente momento, a lei protege bastante quem está extremamente endividado, mas o Remo não está nesse ponto. Desde 2014, o clube vem fazendo o ‘dever de casa’, com vários presidentes buscando honrar os acordos nas Justiça”, disse.
Composta por 6 conselheiros, uma comissão criada pelo Condel irá buscar informações, debater sobre o assunto e repassar informações, junto com a empresa que o Remo contratou para realizar o estudo do clube.
“Montamos uma comissão para estarmos atentos a todos os movimentos. Não tivemos o contato de nenhum investidor, mas é necessário ter pessoas informadas nesse sentido para repassar esse conhecimento aos outros conselheiros. Vamos atrás de uma outra empresa para realizar outro estudo. No final, termos duas opiniões sobre o Remo e onde ele está inserido”, comentou.
A comissão que ficará à frente terá como representantes os conselheiros Iverson Braga, Nelson Simas, Marco Lobato, Marco Antônio Cardoso e Antônio Carlos Júnior.
Milton Campos informou que uma possível “venda” do futebol do Remo para que seja transformado em SAF é algo embrionário, mas que se faz necessário.
“Temos a oportunidade de estudar, ter tempo para pensar e buscar conhecimento. Ter noções, estudado essa situação da SAF, acaba te colocando em alerta, caso chegue algum investidor”, disse.
Criada pela Lei 14.193/2021, a SAF permite que o clube de futebol se transforme em uma empresa, mas não é obrigatória. A SAF consiste na transformação dos clubes em empresas que participam de torneios profissionais com fins lucrativos e agregam em sua gestão uma tributação mais vantajosa, o que a difere da sociedade anônima, limitada ou clube-empresa, por exemplo.
Mudanças no uniforme, cor, escudos, nome e hino só poderão ser realizadas em comum acordo entre a SAF e a gestão do clube. A SAF visa apenas o departamento de futebol, que se desvincula do clube (sócios) e passaria a ser responsável por contratações, salários, acordos, sem que afetem o clube como um todo.
O Liberal.com, 13/03/2022
BELEZA, ENTÃO NÓS TORCEDORES E SÓCIOS TAMBÉM PODEMOS OPINAR SOBRE O ASSUNTO. PORQUE INDEPENDENTE DA FORMA QUE O CLUBE VAI PASSAR A SER ADMINISTRADO, OS TORCEDORES É QUEM VÃO SUSTENTAR O FUTEBOL, AGORA ACHO QUE DEVERIAM FORMAR DOIS GRUPOS UM A FAVOR E OUTRO CONTRA PRA DEBATEREM O ASSUNTO QUE É MUITO DELICADO, MAS NÃO TENHO VISTO MUITA RESISTÊNCIA SOBRE A QUESTAO.
AGORA NA MINHA OPINIÃO DE TORCEDOR UM CLUBE DE FUTEBOL COMO O REMO QUE NOS ÚLTIMOS ANOS VEM DANDO EXEMPLO PRO BRASIL TODO TENTANDO SANEAR SUAS DÍVIDAS, TEM QUE JUNTO AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS O DIREITO DE FAZER FINANCIAMENTOS PRA BANCAR CAMPAINHAS E BRIGAR DE IGUAL PRA IGUAL COM ESSES CLUBES QUE VÃO SER TRANSFORMAR EM EMPRESAS ,PORQUE NÃO VAI ADIANTAR NADA SANEAR E CONTINUAR SEM UM GRANDE INVESTIMENTO !
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