O meio-campo é, desde o começo da temporada, o ponto mais frágil do Remo. A situação se acentuou quando Felipe Gedoz saiu de combate, por conta de uma contusão grave – grau 3 na panturrilha.
O time aos poucos se acostumou a jogar sem um camisa 10, utilizando Erick Flores na armação. A evolução técnica custou a se materializar, mas finalmente surgiu nas quartas-de-final, na partida de volta contra o Caeté. Na ocasião, Erick Flores foi um dos destaques, tanto na construção de jogadas como na definição, marcando um gol de cabeça.
Diante da Tuna, o meia-atacante voltou a atuar em bom nível, marcou outro gol e saiu como um dos melhores do primeiro jogo das semifinais. Na volta, no Baenão, Erick era um dos melhores em campo quando foi atingido e teve que sair para a entrada de Ronald.
Com a perda da peça, ruiu toda a estrutura armada por Paulo Bonamigo para garantir consistência ao meio-campo. Sem ele, o time terá como organizador o volante Marco Antônio, cujo desempenho é apenas razoável.
O fato é que Erick Flores vem se constituindo desde o ano passado em peça exponencial no meio-campo do Leão. Viveu seu melhor momento durante a Série B. Não por coincidência, a derrocada azulina no Brasileirão aconteceu após a lesão sofrida por ele no final do primeiro turno.
A facilidade para a troca de passes e a virtude de aproximar os setores fazem dele um dos jogadores mais importantes do elenco no aspecto tático. Com ele em ação, todos passam a render mais, com efeitos positivos sobre o balanço ofensivo e até para a estratégia de proteção à zaga.
Sem muitas opções no grupo, Bonamigo tem que buscar saídas para compensar a ausência de Erick. É quase certo que optará por um jogo mais verticalizado, a partir da presença de Ronald pelos lados do campo. Para que esse trunfo seja bem aproveitado, é fundamental que Marco Antônio se posicione à frente dos volantes Anderson Uchôa e Paulinho Curuá.
Para um cenário de forte marcação no meio, como normalmente ocorre jogos decisivos, a qualidade e a técnica de Erick Flores teriam papel precioso. Um time não vive apenas de correria e contragolpes velozes. A maior parte do jogo se desenvolve no meio, onde domínio e bom passe são fundamentais.
Blog do Gerson Nogueira, 01/04/2022
Marco Antônio é uma boa peça de reposição. Vai dar muito certo nessa final.
Que pena realmente sem gedoz e sem flores no meio Campo ficamos presa fácil pra mucura, mais uma coisa eu digo , bonamigo chama esses jogadores e diga que essa camissa presisa ser respeitada e honrrada em campo, esses jogadores precisam te muinta garra contra a mucura e jogar com vontade. Eles os JOGADORES do tem que ter essa consciência. Só isso.
Como pode um clube desse porte ter no seu plantel só um jogador de armação e aja contratar atacante só atacante não vai resolver fica aí aminha opinião
Esse parazinho deficitário só prejudica o trabalho para o brasileiro com perda de jogadores fundamentais por contusões sérias como ocorreu com ER, Gedoz e Erick Flores (ano passado e esse ano), por exemplo.
Lembrando que esse problema de meia vem desde a série B.
Gostaria de saber por está o Pedro Sena, este jogador tem potencial suficiente para compor o elenco, principalmente nesse momento.
Estava no DM
Sem E.Flores o Remo deve sentir bastante a saída de bola para o ataque,é preocupante de certa forma!
Não temos porque se preocupar, do outro lado o time não é lá essas coisas, e vamos fazer valer a pressão da nossa torcida contra essa mucura, basta ganhar que no próximo jogo de volta a gente vai comemorar o título naquele chiqueiro !
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