O Remo recusou oficialmente a proposta de compra da SAF feita pela empresa VL Gold Dubai, representada pelo ex-jogador Leandro Rodrigues. De acordo com o clube, a oferta feita pela companhia árabe não oferecia “segurança jurídica”.
João Paulo Mendes Neto, assessor jurídico azulino, informou que as “inconsistências” em relação aos dados informados pela VL Dubai Gold começaram logo na data de fundação. Segundo o advogado, as licenças da empresa são de antes da data de sua inauguração. Além disso, o documento que formalizou a proposta para o Remo continha “uma série de erros gramaticais”.
“A empresa foi efetivamente constituída em setembro de 2021. A data é muito recente, mas não estamos aqui pra dizer se uma empresa com histórico recente não teria condições de adquirir o clube. O problema é que a licença dessa empresa no mercado internacional ocorreu em maio de 2021, ou seja, 4 meses antes da própria constituição. Isso nos chamou muita atenção e passamos a investigar mais. Além disso, o documento formalizando a proposta estava em um formato não usual e trazia uma série de erros gramaticais da língua inglesa”, disse.
A partir disso, o Departamento Jurídico do Remo realizou uma profunda análise sobre a VL Dubai Gold. Entre os quesitos avaliados estavam documentos, informações públicas e dados fornecidos por agências reguladoras.
“Quando analisamos algumas informações públicas e dados recentes, constatamos algumas coisas que indicam uma inconsistência com o que é natural de mercado. Além disso, analisamos algumas informações no site da empresa, dimensão em bolsa de valores, agências reguladoras e parceiros. Esses dados nos forneceram a negativa de negociações com essa empresa, de forma que essas questões nos levaram a uma grande insegurança jurídica”, disse o advogado.
De acordo com João Paulo Neto, o Remo tem o interesse de negociar a SAF, mas as negociações devem ser feitas com cautela, sem inconsistências jurídicas. Além de confirmar que o Leão já estuda novas propostas, o advogado avaliou que o clube, em breve, pode ter propostas “mais interessantes” do que a oferecida pela VL Dubai Gold.
“Temos a certeza que um clube do porte do Remo terá outras oportunidades, negociações, certamente mais interessantes para se pautar. Não significa dizer que o avanço desse negócio jurídico (com a VL Dubai Gold), daria certo ou errado, mas o que nós, como assessores jurídicos de um clube de futebol, orientamos a presidência e o Condel foi não seguirem com as tratativas, dado os fatos apresentados”, comentou.
“Importante destacar ainda que o clube está com avanço junto à SAF, com assessoria específica. Estamos avançando em algumas negociações ainda em caráter confidencial. Não podemos aqui revelar, mas estão também em tratativas. Tudo voltado para um trabalho técnico, responsável que garante à nação azul segurança jurídica”, disse João Paulo Neto.
O Liberal, 24/05/2022
Não foi comprovada a idoneidade dessa empresa VL Gold Dubai e dos investidores árabes, pelo contrário, tudo às escuras, parece mais um Cavalo de Tróia, ainda mais que o tal Leandro Rodrigues é mentiroso descarado e tem passado suspeito.
Nesse cenário nenhuma jurídica séria daria respaldo porque há alto risco à danos irreparáveis ao clube, e só aventureiros irresponsáveis que embarcariam nessa, portanto, está corretíssima a jurídica do Remo.
Apoiado!!!!
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