Nas primeiras partidas da temporada, o técnico Ricardo Catalá deu espaço para que alguns jogadores da base estivessem em campo. O atacante Ronald foi titular contra Canaã e Castanhal, enquanto o volante Henrique Vigia e os atacantes Kanu e Felipinho também tiveram oportunidades.
Mesmo passíveis de críticas, já que nenhum teve maior destaque, o treinador pregou cautela e pediu paciência coma garotada.
“Penso que eles têm oferecido um bom rendimento. Eles, obviamente, são garotos e, como garotos, estão em um processo de formação. Eles vão precisar de um pouco mais de carinho e paciência em relação aos erros, porque eles vão acontecer”, disse.
“Estou muito feliz com todos eles, com o nível de dedicação deles no dia a dia. Eles olham de fato para essa oportunidade como a chance que pode mudar a vida deles e dos familiares. Obviamente, a gente precisa ter cuidado. Não é em qualquer momento, nem em qualquer circunstância, mas sempre deixei claro que, para mim, competência não tem idade. Competência é competência e eles têm demonstrado isso”, completou Catalá.
O técnico azulino ressaltou que, às vezes, esses erros não vão custar nada, mas às vezes podem custar muito. Por isso, ele pregou que é uma responsabilidade coletiva criar um ambiente para que os mais jovens consigam se sair bem. Ambiente que vai da diretoria à comissão técnica, da torcida à imprensa.
“É um processo de amadurecimento. Quanto mais eles jogam, mais ‘cascudos’ eles vão ficando. Se for um trabalho bem feito, daqui a pouco você não tem a necessidade de contratar jogadores para essas posições porque esses jogadores vão entregar, talvez, até custando menos”, apontou.
Catalá lembrou, inclusive, do aspecto econômico e financeiro de se prestigiar a base.
“Espero que eles aproveitem essas oportunidades e que a gente possa, de fato, estabelecer uma identidade de clube formador. O clube formador é isso. Ele recebe o atleta jovem, desenvolve ele, oportuniza para que ele jogue no seu profissional, para que possa se desenvolver, oferecer um rendimento esportivo e, em algum momento, gerar um retorno econômico. Pode ser vendido e, enfim, mudar a vida de muitas pessoas”, concluiu.
Diário do Pará, 27/01/2024
Filipinho tem que deixar de ser fominha,chutando de fora da área, perdendo excelentes chances de ataque,foram 3 no jogo passado;futebol é coletivo e se eles querem um lugar ao sol,tem que colocar isso em prática.
Isso demonstra confiança, não quer se esconder no jogo. Precisamos de mais jogadores assim. Muito era criticado de quem rondava a área, perdia a bola e não finalizava. Agora que finaliza só pq não foi gol é criticado.
Acho que desses o Felipinho parece com mais “jeito” pra jogar. Mas agora, com a chegada de outros atacantes, que vieram pra ser titular, vai ser mais complicado.
É só continuar com essa mentalidade Catalã, d dar as oportunidades pq esses jogadores vão mostrar o retorno desejado
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