A cada nova contratação anunciada pelo Remo – são 21 até agora – surge a questão de sempre. Tantos reforços ajudam de fato o técnico a montar um time competitivo?
Pelo aspecto lógico, a resposta seria que sim, ajudam. O problema é que o futebol não segue regras lógicas quando o assunto é o complexo processo de escolha dos jogadores.
As contratações que o Remo trouxe até agora não resultaram na formação de um time. Há jogadores de sobra, o elenco é numeroso, mas o técnico Ricardo Catalá não encontrou o caminho das pedras até o momento.
Essa indefinição resulta em várias alternativas de times, com testes constantes de jogadores e nenhuma escalação que o torcedor aprenda a conhecer de cor. Pode não ser isso, mas fica a impressão de que o treinador está mergulhado em dúvidas, perdido, sem saber direito como escolher.
Na entrevista que concedeu depois do jogo contra o Tapajós, ainda sob os efeitos das vaias que recebeu, Catalá admitiu que não chegou ainda à formação ideal. Reconheceu que, após 5 rodadas, não tem uma equipe inteiramente definida.
Citou como exemplo a situação do meio-campo, onde não há um titular na primeira volância. Daniel, Renato Alves ou Henrique Vigia? Catalá disse que os 3 têm demonstrado qualidades, mas apresentado problemas, o que impediu que se decidisse por um deles.
Curiosamente, não mencionou Paulinho Curuá, seguramente o melhor volante do elenco, mas sempre deixado de lado. É uma espécie de “titular da reserva” desde o ano passado.
Outras dúvidas não esclarecidas pelo técnico estão no lado esquerdo, onde Raimar e Marco Antônio vêm se destacando, mas na última partida o lateral foi substituído razoavelmente por Nathan. Na direita, Felipinho foi aprovado plenamente, mas o lateral Thalys perdeu a titularidade para Vidal.
O técnico não explicou também a opção pela dupla de zagueiros que mostram extrema insegurança desde o clássico Re-Pa. Ligger e Reniê exibiram desentrosamento e baixa conexão. Diante do modesto Tapajós, bateram cabeça o tempo todo e deixaram o torcedor assustado.
O gol do time santareno foi um primor de desatenção defensiva. Os zagueiros não conseguiram chegar na bola, que atravessou a área até chegar viva para a finalização de Elizeu. O erro se repetiu por mais vezes, inclusive no gol anulado – corretamente – no fim do primeiro tempo.
Boa parte das vaias dirigidas a Catalá tem a ver com a dupla de zaga, mas a indefinição sobre o papel do meia Camilo também chama atenção. Contra a Tuna, ele entrou como ponta esquerda no lugar de Marco Antônio. Diante dos santarenos, foi praticamente um atacante de área.
As avaliações críticas não podem desconsiderar o fato de que o trabalho ainda está no começo. O problema é que o torcedor é um apressado por natureza.
Blog do Gerson Nogueira, 16/02/2024
CATALÁ É O CEGO NUM TIROTEIO, COMPLETAMENTE CONFUSO, SEM SABER O QUE FAZER COM OS JOGADORES, ELE PÕE O JADERSON NO MEIO CAMPO, CAMILO NA PONTA ESQUERDA, CURUÁ MELHOR VOLANTE NA RESERVA, O CARA TA ZAROLHO.
Acho que um time quando é bom, já é desde os primeiros jogos. Vejo erros básicos, que um jogador profissional não deve cometer. Um time de chutes pra frente pra ver o que acontece. Jogadores se livrando da bola, ou seja, tática e categoria está faltando muito nesse time.
Concordo que o melhor volante é Paulinho Curuá que é sempre deixado na reserva e por vezes nem relacionado ,um grande erro…o maior problema é a zaga que falha demais e talvez por esse motivo esteja deixando o goleiro Marcelo Rangel inseguro,está na hora de testar o garoto da base promissor na zaga,dois erros gigantes foi não renovar com Diego Ivo o melhor zagueiro do ano passado e trazer o fraquíssimo ícaro de volta e outra bobeira foi não renovar com o bom lateral esquerdo Evandro titular ano passado.
A maioria dos comentarista, quando falam do sucesso de ti mes emergentes, que já alcançado o patamar de série B ou série A, menciona que isso é fruto de trabalho duradouro, que não foi construído em uma temporada apenas.
Agora, a pretexto de falar em nome do torcedor, ficam colocando em dúvida o trabalho do Catalá, de pouco mais de um mês.
Apesar de ele ter treinado o REMO ano passado, isso não significa que seja uma continuidade do trabalho, porque, como bem disse o comentarista, são muitos novos jogadores, outro elenco, e testes devem ser feitos até chegar a formação ideal.
Há peças para isso.
Palavras do Gerson na matéria escrita por ele no último parágrafo: “As avaliações críticas não podem desconsiderar o fato de que o trabalho ainda está no começo…”. Mas ele antes de escrever isso ele usa onze parágrafos para derrubar/criticar o treinador e o time do Remo. Lembro de dois comentaristas que se meteram a ser técnico de futebol e nem um dos dois durou na função. Quanto aos comentários criticando, todos os anos é a mesma coisa, começa o campeonato e as ordens são de, ao primeiro momento oportuno, desestabilizar o Remo, afinal aqui é o Remo contra todos. No último parágrafo se contradiz de toda critica ao reconhecer que o trabalho está no começo, pois se não o fizesse passaria um atestado de desqualificado para comentar futebol, pois qualquer pessoa de bom senso que acompanha futebol sabe que com vinte e uma contratações, com jogadores de diferentes lugares, é necessário um tempo para conhecer o grupo e entrosar o time. Do mesmo modo, todos os anos torcedor que só sabe criticar, quando chega no final do ano com os dissabores de não ter acesso e de não ganhar nada, fala em planejamento em trazer um bom e competente treinador, jogadores de série A e B, que o paraense não interessa, que o importante é o acesso e quando o Remo caminha para isso, o que demanda tempo, que normalmente ocorre durante o paraense, logo no início de temporada, o torcedor imediatista, fomentado pela imprensa que é toda bicolor, morde a isca e fica essa situação toda, todo ano, todo ano,…., todo ano. Daí se a gestão do Remo não aguenta a pressão, demite comissão técnica, rescinde contratações, faz novas contratações e o resultado é frustrações já conhecemos. Pô! Abram os olhos torcedores incautos, se é que são, o Remo está no caminho certo, ninguém peca por planejar, o Treinador está certo ao rodar e escalar todos jogadores, pois treinadores modernos fazem isso, observem aqueles que possuem resultados e são novos, como o Carpini no Água Santa, Juventude, como o próprio Catalá no Mirassol. Isso é preciso acontecer, uma espécie de laboratório, em algum tempo, que seja no paraense, início de temporada, é o lógico já que o acesso é a prioridade e onde se buscará a efetividade nas boas atuações e vitórias. Minas opinião!
Concordo plenamente com você. Essa imprensa na sua grande maioria é toda secadora. São agitadores mucurentos
Caro Jamil, corroboro contigo plenamente. Há tempo que se pede profissionalismo no futebol do Remo, porém também o torcedor precisa evoluir, mas muitos continuam imediatistas e se comportando como torcedor de time nanico ao cair na armadilha de imprensa mucurenta que quer conturbar o ambiente do clube, não são remistas conscientes que querem o melhor para o Remo.
Acorda leão.
Catalá tem muitos jogadores bons porém está totalmente perdido de como usá-los, quer inventar escalando jogadores em posições erradas, Tonhão e Papelim o remo não é do catalá tomem providências enquanto é tempo, catalá não é técnico para o clube do Remo.
Confirmo o comentário que fiz a pouco. A confusão do Catalá é a numeração fixa. Felipinho 97 quando deveria ser 7 Pavani 7 deveria ser 8, etc. Assim não haveria dúvidas na colocação em campo.
Putz!
O goleiro titular usa a camisa 88.
O reserva usa a 21 e o terceiro goleiro é o camisa 1.
Isso mesmo, os caras estão botando pilha apesar do vexame contra o Porto Velho, mas 6 jogos é muito pouco! Muito desespero!
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