Quando Remo e Paysandu entram em campo, as emoções saltam à frente. O clássico desta quarta-feira (03/04) vale pela partida de ida da semifinal da Copa Verde. Apesar de ainda não definir título, conta muito para a história de rivalidade que começou a ser construída no início do século passado. O nervosismo, a tensão e a imprevisibilidade são ingredientes naturais de um jogo sempre tão ansiosamente aguardado.
Havia quem receasse um ano reduzido a apenas um Re-Pa, aquele do Campeonato Paraense que terminou empatado em 0 a 0. De repente, por força dos resultados nas duas competições (Parazão e Copa Verde), os velhos rivais terão mais 4 jogos para saciar a saudade das torcidas por emoções fortes. No total, teremos 5 clássicos no ano, sendo 4 deles em um espaço de 12 dias.
É preciso entender sempre que mesmo com um time em momento ligeiramente melhor, caso do Paysandu, que lidera o Parazão com 30 pontos, o Re-Pa não dá margem a favoritismos. Doido é quem arrisca prognósticos em duelo sempre tão imprevisível.
Por outro lado, existem questões a considerar. Os times chegam a esse confronto sob baixa pressão, sem precisar provar nada a ninguém, afinal, mostraram força para avançar à final do Parazão. Os técnicos têm seus trabalhos plenamente aprovados pelas duas torcidas.
Hélio dos Anjos, que nunca perdeu o clássico, seja comandando azulinos ou bicolores, é o sustentáculo do time desde a grande campanha na Série C do ano passado, comandando com mão de ferro e respeitado por todos no clube. Seus números são impressionantes na atual temporada.
O paraguaio Gustavo Morínigo, que chegou há menos de um mês no Baenão, teve o mérito de resgatar o Remo de uma fase instável que vinha desagradando a torcida. Com ele, mesmo repetindo erros nos jogos, o time se mantém invicto há 7 partidas.
Os setores mais sólidos das duas equipes são zaga e ataque. No Paysandu, Lucas Maia se tornou o grande xerife da defesa, com atuações sempre seguras e bom aproveitamento nas bolas aéreas. No Remo, o jovem zagueiro Jonilson vem se sobressaindo depois que os experientes Ícaro e Ligger se lesionaram. Firme, rápido no combate e nas antecipações, conquistou a posição!
Um ponto que torna ainda mais parelha a disputa é a deficiência de ambos no meio-campo. Nenhum dos times se destaca no setor, carecendo de ajustes e mais qualidade. As vitórias de ambos têm sido obtidas muito mais pela ação direta dos atacantes e dos homens de lado.
Nada impede, porém, que o clássico surpreenda com boa participação dos homens de marcação e criatividade. É uma excelente oportunidade para que o setor mais importante finalmente ganhe protagonismo, até para contribuir para a qualidade geral do jogo.
De toda sorte, alegrias e emoções estarão à flor da pele neste “primeiro round” da série de 4 confrontos que vai até o dia 14/04. Que vença o melhor futebol!
Blog do Gerson Nogueira, 03/04/2024
Em minha opinião por ser o 1′ jogo, a probabilidade de terminar empatada é de 80%(classico).Mas,se tiver que ter um vencedor,que seja o REI DA AMAZONIA o beneficiado.Pra cima LEÃO!
O REMO PRECISA SER CAMPEÃO DA COPA VERDE E DO CAMPEONATO PARAENSE POIS EM AMBAS AS COMPETIÇÕES A MUCURA ESTÁ NA FRENTE DO LEÃO AZULE ISSO NÃO DÁ PRA ENGOLIR…..
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