O presidente da Associação de Sócios do Remo (Assoremo) classificou o adiamento da Assembleia Geral de sócios do clube para o dia 02/08 como “um golpe das velhas raposas para impedir mudanças na agremiação”.
Nesta quarta-feira (26/06), o presidente do Conselho Deliberativo (Condel) do Remo, Manoel Ribeiro, adiou desta quinta-feira (27/06) para 02/08 a Assembleia Geral que iria votar o novo Estatuto da instituição. A mudança, segundo o dirigente remista, ocorreu porque a maioria dos sócios não teve acesso ao documento que seria votado.
Thiago Passos considera que o motivo do adiamento da reunião foi político e acabou sendo motivado pelo medo dos atuais dirigentes perderem poder dentro do clube.
“A mobilização da Assoremo e dos nossos aliados foi tão grande que estávamos com uma grande chance de aprovar nossas propostas na Assembleia Geral. Duas delas atacam diretamente o poder da direção do Remo: a perda do direito de voto dos grandes beneméritos e a antecipação do término do mandato do Condel e do Codir (Conselho Diretor) para o dia 16/11 deste ano, com a realização de uma nova eleição para os dois órgãos”, avaliou.
Thiago Passos, além de presidente da Assoremo, é também advogado. Perguntado sobre a legalidade do ato executado por Manoel Ribeiro, o sócio assumiu que foi legal.
“Infelizmente, a medida tem amparo legal. Nesse caso, faço mea-culpa, pois nos preocupamos tanto em mobilizar e debater nossas propostas que nos esquecemos de cobrar o Manoel Ribeiro para que ele publicasse o edital de convocação da Assembleia Geral. No entanto, ele sabia que tinha que publicar o edital e só não fez por má fé”, detonou Thiago Passos.
Em resposta ao adiamento da Assembleia Geral de sócios do Remo, a Assoremo convocou com urgência uma manifestação na sede azulina para as 16h da quinta-feira (27/06). Segundo informou Passos, a manifestação pode ir para a casa do dirigente Manoel Ribeiro.
Diário Online, 26/06/2013