Leão Azul
Leão Azul

O Remo tenta se estruturar tanto dentro de campo quanto fora, mas a falta de dinheiro no final do ano incomoda a diretoria azulina, que busca receita para honrar os pagamentos de funcionários. Uma saída seria gerar dinheiro através de um dos maiores símbolos do Remo: o Leão de pedra existente no Baenão.

A postagem do diretor remista Stefani Henrique em uma rede social gerou polêmica entre os torcedores azulinos. Em entrevista, Stefani confirmou a possibilidade de sortear o “mascote” que está há anos no estádio azulino. “A diretoria se reuniu e pensou em uma possibilidade de arrecadar um bom dinheiro nos meses de novembro e dezembro, já que o Remo não possui patrocínios neste período e com um sorteio geraria uma boa renda ao clube, pois todo remista gostaria de ter o Leão do Baenão em sua casa”, falou.

Mas o tal “sorteio” do Leão teve que tomar outros rumos. Segundo Stefani, o medo do “Leão” parar em mãos do torcedor rival (Paysandu) levou a direção azulina repensar na estratégia. “Quando foi colocada a postagem em um grupo de remistas na internet, recebemos apoio, mas também recebemos críticas de que visamos apenas o dinheiro, mas o Remo necessita honrar seus compromissos e vimos no Leão uma forma de arrecadar uma fonte extra. O que chamou mais atenção foi a possibilidade de que algum torcedor do Paysandu pudesse ganhar o sorteio, por isso decidimos repensar isso, mas não descartamos a ideia ainda”, explicou.

Stefani Henrique disse também que o ano de 2014 será de muitas estratégias de marketing da diretoria do Clube do Remo. “Estamos trabalhando para que as coisas no Remo andem de uma forma sustentável. Eventos na Sede Social, datas comemorativas ações para atrair novos sócios estão na nossa lista de tarefas para o próximo ano. Assim que tivermos autorização, divulgaremos uma ação no qual o torcedor azulino será premiado com um bem de grande valor comercial”, concluiu.

Portal ORM, 21/11/2013