Será conhecido hoje o nome do novo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF). A Assembleia Geral que marca as eleições da entidade acontece das 18h às 21h, na sede do Pará Clube. Clubes profissionais, ligas e clubes amadores têm direito a voto. Três candidatos estão concorrendo: Antônio Carlos Nunes, atual presidente, Luís Omar Pinheiro, da Chapa Renovação, e Ulisses Sereni, da chapa Futebol de Primeira.
O dono da principal cadeira do futebol paraense pelo período de 4 anos será definido hoje. A expectativa é que até as 21h todos os votam tenham sido contabilizados. Votos que vêm de 23 clubes profissionais, 25 amadores e 101 ligas municipais. O peso dos votos, porém, é diferenciado. Os clubes profissionais têm o mesmo número de votos que o número de competições que participaram nos últimos 12 meses, o que faz Sport Belém e Tuna terem mais que Remo e Paysandu, por exemplo. No geral, os profissionais têm 36% do total de votos na eleição. Ligas amadoras somam 51% do total e clubes amadores completam a conta, com 13%.
As plataformas dos candidatos eram bastante diferenciadas, embora não tenha havido um debate ou discussão aprofundada sobre as mazelas do futebol paraense ou as soluções para que o esporte, que é um grande negócio, cresça. O candidato da situação, e presidente da entidade desde 1998, Antonio Carlos Nunes, aposta na continuidade do que foi feito até agora. Em entrevista, ele disse contar com o apoio e confiança do Governo do Estado. Seu vice é Maurício Bororó, ex-diretor de futebol do Remo.
Na chapa Renovação aparece Luís Omar Pinheiro, ex-presidente do Paysandu. O candidato aposta na oxigenação do futebol paraense como forma de melhora, e coloca a busca de novos patrocinadores e atualização da fórmula de disputa do Campeonato Paraense como prioridade. Ele tem Fabiano Bastos, presidente da Tuna, e Josias Veras, da Liga de Santa Bárbara, como vices.
Já a chapa Futebol de primeira é presidida pelo engenheiro civil Ulisses Sereni. Sua principal proposta é soerguer o futebol paraense através da recuperação de Remo e Paysandu, que considera os dois “carros-chefe” do futebol paraense. Sereni promete lutar ainda pela criação de mais competições internacionais que os paraenses possam disputar e promete reformar o estatuto. Seus vice-presidentes são os engenheiros civis Dan Levy e Ricardo Gluck Paul.
O Liberal, 29/11/2013
