Máquinas e tratores invadiram o Baenão ontem e colocaram abaixo os velhos alambrados do estádio do Remo. Tudo em nome do andamento das obras de reforma e modernização que o presidente azulino Zeca Pirão se comprometeu a fazer.
“Os alambrados estão sendo derrubados para que a obra possa ser acelerada. Temos uma quatidade grande de entulhos nas áreas isoladas das velhas cadeiras e, sem os alambrados, vamos poder entrar no gramado com as máquinas e agilizar tudo”, afirmou o mandatário azulino, relembrando que as torres de iluminação e traves do estádio também vão ser derrubadas pelo mesmo motivo.
Hoje, o gramado começa a ser retirado também para dar lugar a um novo. “Compramos um novo gramado para o Baenão, do tipo ‘esmeralda’, o mesmo dos estádios da Copa do Mundo”, detalha Pirão.
Mas antes de assentar o novo gramado, o campo do Remo ainda vai sofrer uma troca no seu sistema de drenagem por um inteiramente novo e mais eficiente. Serão 1,5 km de tubos espalhados pela área do gramado no formato ‘espinha de peixe’, mais compatível com os índices de chuva do Estado.
Após décadas sem uma reforma profunda, causa estranhamento que o Remo, imerso em dívidas, apresente recursos para tão profundas transformações. O presidente Zeca Pirão afirma que os recursos para as obras tem diversas origens e o Remo arca com uma parcela muito pequena dos custos.
“Tivemos doações de amigos empresários de adubo para o gramado. Alguns engenheiros ofereceram as maquetes gratuitamente para o clube e as parcerias ficam encarregadas dos maiores custos. A Ambev deve bancar o novo alambrado, de blindex transparente, nos quatro cantos do estádio. Tudo por um valor de R$ 300 mil, em 3 anos de parceria”, afirmou o mandatário azulino.
Diário do Pará, 26/10/2013