O Departamento Jurídico do Clube do Remo conseguiu suspender por 15 dias o processo envolvendo a área do Carrossel no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Ontem, em nova rodada de negociação do espaço com empresários, a diretoria não conseguiu apresentar todas as certidões negativas exigidas. Por isso, o Tribunal cedeu mais duas semanas para o clube apresentar os documentos.
Segundo o advogado azulino Pablo Coimbra, o Remo ainda não obteve todas as certidões porque faltou o parcelamento de uma dívida, o que, ainda de acordo com o advogado, irá acontecer nesta quinta-feira (05/09). “É uma dívida na Receita Federal. O Tribunal nos deu esses 15 dias para fazermos isso. A negociação está em aberto”, informa Coimbra.
Ainda segundo o advogado, não existe desistência por parte do grupo de empresários que esteve reunido ontem com os diretores. “Essa questão da desistência só posso afirmar com garantia quando tivermos todos os parcelamentos em mãos e eles recuarem. De qualquer forma, qualquer outro grupo que tiver interesse pode se habilitar”, acrescenta.
Segundo informações de bastidores, outros dois grupos teriam interesse na área do “Carrossel”. Entretanto, após os 15 dias, o processo volta a tramitar normalmente e o Remo precisa fechar negócio para evitar que o espaço volte para processo de leilão, situação que o advogado acha pouco provável. “Teremos as certidões em mãos e ficará muito mais fácil negociar. Além do grupo de hoje (ontem), podem surgir outros interessados no local”, acredita.
Diário do Pará, 03/09/2013
