A última semana foi marcada pela negativa da chapa de Pedro Minowa ao pedido de união com à de Zeca Pirão. Diante disto, o atual diretor jurídico do Remo, André Cavalcante, disparou contra o tema, reprovando a “resistência enfrentada à ideia de composição”.
O pedido de união das chapas aconteceu após a solicitação de Zeca Pirão ter sido acatada pela Comissão Eleitoral do clube, no sentido de impugnar urnas. O resultado disto foi a anulação das eleições presidenciais que ocorreram no dia 08/11 e terminaram com a vitória de Pedro Minowa. Além do pleito para as cadeiras máximas do clube (presidente e vice), também foi anulada a eleição para o Conselho Deliberativo.
A proposta de composição das chapas acabaria eliminando as eleições que foram remarcadas para o dia 13/12, mas Minowa não aceitou e recorreu à Justiça Comum para revalidar o pleito que foi anulado.
Cavalcante, que participou da reunião onde o pedido de união foi recusado e é o responsável por preparar a contestação do processo movido por Minowa, comentou a polêmica e disse que se candidatou a uma das 100 cadeiras do Condel.
“Fiquei abismado com a resistência enfrentada com a ideia de composição das chapas. Fomentar a discórdia é tudo o que o Remo não precisava”, postou em uma rede social. “Me inscrevi para disputar uma vaga no Condel do Clube do Remo. Se for escolhido, uma coisa vou fazer: cobrar o cumprimento do Estatuto do Clube”, continuou.
As eleições para presidência e para o Condel acontecerão no dia 13/12, no ginásio Serra Freire, dentro da sede social do Clube do Remo, sob os olhares da nova Comissão Eleitoral, formada por Pedro Lima como presidente e a dupla Aldebaro Klautau e Carlos Gama como integrantes.
ORM News, 17/11/2014