Carlos Maneschy, engenheiro agrônomo
Carlos Maneschy, engenheiro agrônomo

No que depender do gramado, o Baenão está pronto para voltar a ser utilizado pelo Clube do Remo. O estádio Evandro Almeida está sendo reformado desde setembro de 2013, fazendo parte de um projeto da atual diretoria em parceria com uma multinacional do segmento de bebidas. As obras ainda não foram concluídas, porém a troca do gramado foi finalizada e, de acordo com o engenheiro agrônomo do Baenão, Carlos Maneschy, está ele está apto para voltar a ver a bola rolar.

“O gramado já está implantado, enraizado e a grama já está adaptada. Hoje a gente está fazendo o primeiro corte e a partir daqui é continuar a manutenção: adubação frequente, controle de pragas e de doenças, como formigas e outras coisas mais, mas o campo já está apto para jogo. O campo está retinho, lisinho, então acho que tranquilamente (é possível realizar um treino ou jogo). Quando amigos me perguntam como está o Baenão, digo que está 100%. Antes não tinha nada disso e era utilizado. Vocês podem ter certeza que o gramado está muito bom”, revelou.

Um grande processo foi realizado desde novembro para que o novo “tapete” do Baenão seja da melhor qualidade. Nada foi reaproveitado. Segundo Maneschy, até o processo de drenagem é equiparado aos principais estádios das regiões Sul e Sudeste do Brasil.

“Diria que o antigo não seria um gramado, seria, em um termo mais técnico, um relvado. Tinha vários tipos de forrações: grama, mato e uma série de outras coisas. Quando cheguei aqui falei ‘a gente precisa tirar tudo isso aqui, não dá para aproveitar nada’. E foi o que foi feito, em parceria com a Ambev, além do serviço de topografia, para nivelar o campo”, contou.

“Depois disso, nós começamos a executar a drenagem do campo, já que antes isso não existia. Quando chovia, era aquele lamaçal. Compramos um material de drenagem novo, utilizado em muitos estádios no Sul do país. Foram abertas valas, onde foram colocadas mantas drenantes. Aterramos essas valas com areia para facilitar a drenagem e depois o campo foi todo recoberto com areia. Hoje não tem mais terra preta aqui. Estamos fazendo tudo com calma para que quando essa nossa casa ficar pronta, as pessoas não terem o que falar”, detalhou.

Globo Esporte.com, 12/02/2014