Derrotado nas últimas três eleições presidenciais do Clube do Remo, o empresário Pedro Minowa acredita que poderá, enfim, ter uma candidatura competitiva para as eleições marcadas para o dia 08/11.
Encabeçando a chapa “Remo rumo à modernidade”, ao lado do médico cardiologista Henrique Custódio, Minowa disse que o fato das eleições serem diretas, com associados tendo direito a voto, o que é inovador para o clube, o deixa confiante. “Estou trabalhando com a margem de 2 mil associados com direito a voto e já estamos em campo para conquistar 1.001 votos e ganhar as eleições”, disse, com o seu jeito pausado de falar.
Dias depois de ver o seu adversário no pleito, que é o atual presidente do Remo, Zeca Pirão, anunciar os seus compromissos de campanha, Pedro Minowa resolveu comentar sobre algumas propostas da oposição e também analisou as promessas dos atuais dirigentes.
“Ele (Pirão) usa a palavra finalizar o Baenão e acho até que isso é uma agressão aos associados do Remo”, disse, acerca da não conclusão das obras do estádio remista. Estão pendentes as estruturas das cadeiras cativas. Como é dono de uma empresa de engenharia, Minowa não descarta utilizá-la, caso o clube precise de uma parceria para concluir o estádio.
De acordo com o candidato, que se comprometeu a anunciar um plano de propostas até o dia 04/11, entre as suas primeiras medidas, estará a busca incessante por recursos para pagar os salários de novembro, dezembro e outubro de funcionários e dos jogadores do plantel. “Queremos ter salários em dia. Isso é importante”, frisou.
O planejamento para o futebol profissional também não envolve nenhuma proposta megalomaníaca. Longe disso. A ideia do candidato a presidente é contratar um gerente executivo, com salários pagos pelo clube, para gerenciar o Departamento de Futebol.
Pedro Minowa adiantou que já há uma definição, inclusive, de comissão técnica, se a chapa ganhar as eleições. “A eleição ocorrerá dia 08/11. No dia 10/11, você já saberá quem vai integrar a comissão técnica e, veja só, nós temos de 7 a 8 jogadores com contrato até 2015, vamos juntar com 5 da base e o resto iremos contratar”, pontuou. De acordo com informações de bastidores, apesar de Minowa não confirmar, a preferência é por técnicos regionais.
Amazônia, 21/10/2014