André Cavalcante
André Cavalcante

A renúncia de Pedro Minowa à presidência do Clube do Remo deu fim a um capítulo, mas não à novela. A saída oficial do “Anjo do Oriente” deixaria o comando do clube nas mãos do seu vice, Henrique Custódio, que por sua vez, anunciou que também deixará o cargo. A renúncia deve acontecer nesta segunda-feira (09/11), segundo o próprio Custódio, que alegou falta de tempo hábil para administrar o Leão, tendo em vista seus compromissos profissionais, como médico.

Desta forma, a presidência do Remo seguiria nas mãos de Manoel Ribeiro, mandatário do Condel (Conselho Deliberativo), que terá a missão de convocar uma comissão eleitoral e o presidente da Assembleia Geral do clube, Robério d’Oliveira, para definir quando serão as novas eleições presidenciais da agremiação.

Indagado se haveria a possibilidade de assumir o lugar deixado por Minowa de forma efetiva, Manoel Ribeiro foi categórico. “De jeito nenhum. Não existe qualquer chance disso”, declarou.

Uma lista de possíveis candidatos já começou a ser confeccionada nos bastidores remistas e o advogado André Cavalcante é um dos integrantes. “Nunca vou dizer não para os interesses do Remo. Se acharem que posso ser esta pessoa, estarei à disposição, mas posso dizer que não é uma prioridade para mim”, ressaltou Cavalcante que, independente da candidatura, salientou a importância da agilidade na decisão do caso.

“Se tiver que acontecer uma nova eleição, acredito que deve ser realizada o mais breve possível, até o final deste ano, para que o presidente empossado já comece a trabalhar no biênio 2016/2017. Não existe um prazo definido no Estatuto, mas penso que o bom senso prevalecerá quanto à marcação da data do pleito”, disse.

Pedro Minowa e Henrique Custódio formaram a chapa da oposição à situação, composta por Zeca Pirão e Marco Antônio Pina, o “Magnata”, nas primeiras eleições com voto direto da história do Remo. Eles assumiram em janeiro de 2015 e, marcados por problemas administrativos, pediram licença dos seus respectivos cargos. O mandato deveria acabar somente em dezembro de 2016.

ORM News, 08/11/2015