“O Remo está no lugar que está por má administração dos outros. Fizeram um monte de lambança e querem me destituir”, declarou Pedro Minowa, momentos depois de ter oficializado seu pedido de licença da presidência do Clube do Remo.
O mandatário azulino está sob risco de impeachment do cargo. Em reunião do Condel, foi definido que Pedro Minowa será levado à Assembleia Geral para decidir se ficará ou se será retirado da cadeira máxima do Leão. Tal votação terá a participação de todos os sócios do clube e está marcada para o dia 13/07, na sede social da agremiação.
“Estou muito triste com a decisão do Condel. Para você ver como sou um presidente querido por todos, somente uma pessoa votou para eu permanecer no clube. Agora, estou pedindo licença, mas isto não é uma despedida. Os que se dizem bons vão administrar o Remo por 90 dias e quero ver o que vão fazer. Depois, voltarei, se Deus quiser, porque a justiça tarda, mas não falha”, desabafou.
Pedro Minowa teve a destituição colocada como possibilidade diante de denúncias de irregularidades em sua administração, que começou em novembro de 2014. Entre as acusações, está a confissão acerca da assinatura de um contrato sem ler o documento previamente, além de permitir um prejuízo estimado em R$ 200 mil com a aceitação da divisão da renda do Re-Pa válido pela quarta rodada do segundo turno do Parazão 2015.
“Tenho minha consciência tranquila. Não enganei ninguém, muito menos o Remo. O grande problema é que o Remo está cheio de pessoas de vaidade, mas sempre digo que o clube é muito grande. Costumo falar é que uma mina de ouro mal explorada”, disse.
“Vou provar minha inocência e muitas coisas vão acontecer. Cutucaram a onça com vara curta”, concluiu, em tom de ameaça.
ORM News, 26/06/2015
