Mais de uma semana depois do assalto à sede social do Clube do Remo, de onde foram levados R$ 423.632,00, a Polícia Civil ainda tenta encontrar uma solução para o problema. A falta de informações, no entanto, é o maior entrave para chegar aos culpados.
Presidente em exercício do Remo, Manoel Ribeiro compareceu, na manhã desta terça-feira (10/11), à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) para falar sobre o incidente.
“Fui chamado para dar depoimento e dizer o que sabemos do assalto. Posteriormente, vem o nosso diretor financeiro e o pessoal da segurança. Vamos contribuir da forma como pudermos para ajudar a Polícia”, prometeu.
Segundo o advogado Marco Antônio Pina, que acompanha a investigação, a diretoria não tem mais esperanças de amenizar o prejuízo.
“Não acreditamos que o dinheiro seja recuperado, mas para nós é questão de honra achar quem fez isso. Por este motivo, estamos dando todo o suporte para a Polícia. Se tiver gente de dentro do Remo que tenha facilitado, tem que ser punido. Doa a quem doer”, ressaltou.
O delegado Tiago Dias garantiu que as buscas continuam desde o dia do rombo, mas admitiu que há poucas pistas.
“O fato de não ter um circuito interno de câmeras dificulta nosso trabalho, afinal, já poderíamos ter identificado suspeitos, mas vamos continuar ouvindo as pessoas. Contamos com denúncias para solucionar esse caso. Vamos providenciar retratos falados quando coletarmos os depoimentos dos seguranças que foram rendidos no episódio”, detalhou.
Portal Arquibancada, 10/11/2015