O Remo poderá voltar a ser comandado por uma Junta Governativa, como tantas vezes na centenária história do clube. A proposta foi lançada durante a reunião do Conselho Deliberativo (Condel), na noite desta segunda-feira (07/12), na sede do clube, pelo ex-presidente e benemérito Raphael Levy. A JG reuniria todos os pré-candidatos à presidência do clube.
Outra proposta é para que o clube só lance mão do recadastramento dos associados na eleição ordinária que apontará o futuro presidente do Leão para o biênio 2017/18. Uma dessas propostas deverá ser aprovada na próxima segunda-feira (14/12), quando o órgão remista voltará a se reunir.
A reunião foi dirigida pelo presidente do Condel, Manoel Ribeiro, que acumula a função de presidente do clube. Ele contou ao seu lado na mesa de trabalho com o vice do Condel, Antônio Carlos Teixeira, o “Tonhão”, os secretários Fernando Santos e Moacir Castro, além do presidente da Assembleia Geral, Robério d’Oliveira.
Na abertura da reunião, Ribeiro abordou o assalto ocorrido na sede do clube, de onde foram levados mais R$ 400 mil. O dirigente pediu para o assunto seja evitado “para não prejudicar as investigações”.
O delegado Thiago Dias, que preside o inquérito, foi convidado a comparecer ao encontro, mas está viajando à Paraíba, a serviço. Ele deverá comparecer na próxima reunião, marcada para a próxima segunda-feira (14/12). Após tratarem do assalto, o gestor do programa Nação Azul, André Cavalcante, prestou contas das arrecadações do projeto de sócios-torcedores do clube.
O tema mais esperado do encontro, que reuniu 73 conselheiros, no entanto, era o relacionado à eleição para o “mandato-tampão” de 1 ano, que entrou em pauta com o pronunciamento do presidente da AG, Robério d’Oliveira, mas sem nenhuma definição, o que deverá ocorrer no próximo encontro. Caso venha a ocorrer pleito, a atualização cadastral dos associados não será levada em conta.
Diário do Pará, 08/12/2015