Não bastasse ser surpreendido com o roubo de parte da renda da partida contra o Botafogo (SP), o Clube do Remo luta contra outro problema emergencial, que gira em torno da proteção de seu patrimônio. Desta vez, depois de sucessivas ameaças de leilão da área do Carrossel, agora é a sede náutica que corre o risco de ser vendida.
Desta vez, o problema não reside na esfera trabalhista, mas na federal. O Clube do Remo tem dívidas com a Fazenda Nacional e, por conta disso, a 6ª Vara Federal autorizou a realização da praça pública. O imóvel, localizado no bairro da Cidade Velha, é um casarão histórico em área valorizada, mas de acordo com a avaliação da Justiça, vale míseros R$ 310 mil.
Diante do imbróglio, o Departamento Jurídico do Leão Azul correu atrás de soluções e acabou, graças a um novo acordo, por suspender a realização da ata. De acordo com o advogado e membro do Departamento de Marketing, André Cavalcante, o imóvel não deve correr risco de ser vendido, caso o clube cumpra algumas determinações feitas diante da Justiça Federal.
“Já está tudo sob controle”, avisou. “O doutor Pablo Coimbra (outro advogado azulino) nos repassou um posicionamento favorável. Nós temos que recolher algumas custas e apresentar na Justiça. De antemão, nos foi repassado que o leilão está suspenso”, completou Cavalcante, sem deixar um lembrete importante.
“Na verdade, só estaremos livres quando for dado o despacho da própria Justiça, mas cumprindo a nossa parte, não haverá com o que se preocupar”, finalizou.
Diário do Pará, 04/11/2015