Na reunião convocada pelo presidente em exercício Manoel Ribeiro, marcada para acontecer nesta quinta-feira (19/11), muito achavam que ele iria propor o apoio de outros candidatos a uma chapa única, liderada por ele, para assumir a presidência após as eleições no Remo, que devem ocorrer em janeiro de 2016, para um “mandato-tampão”, ou seja, até o final do ano.
O Estatuto do Clube do Remo exige que um novo pleito seja realizado quando há a renúncia de presidente e vice eleitos, como foi o caso de Pedro Minowa e Henrique Custódio.
Entretanto, Manoel Ribeiro não propôs apoio a sua chapa e ainda confirmou que não virá como candidato, mas fez um alerta quanto a um possível descumprimento do Estatuto, a exigência de que os sócios façam o recadastramento para ficarem aptos a votar.
Segundo ele, o Estatuto não obriga que haja recadastramento, apenas exige que o “eleitor” esteja adimplente com suas mensalidades de sócio-proprietário. Para sócios remidos, não há esta condição. Levar adiante a exigência do recadastramento, segundo o próprio Manoel Ribeiro, pode fazer com que o resultado seja contestado na Justiça.
As brigas judiciais, inclusive, não são raras nos bastidores do clube. Uma das mais recentes envolveu o retorno ao cargo de Pedro Minowa, quando este foi afastado da presidência do clube, no primeiro semestre, pelo Conselho Deliberativo, antes de se licenciar.
Dentre conselheiros e dirigentes, também estiveram presentes na reunião dois possíveis candidatos à presidência do clube nas próximas eleições – André Cavalcante e Alcebíades Maroja. Outro que também já manifestou interesse em concorrer ao cargo, Hélder Cabral, não compareceu.
Portal Arquibancada, 20/11/2015