A situação do presidente licenciado do Clube do Remo, Pedro Minowa, se torna mais calamitosa a cada dia que passa. Depois de se afastar por 3 meses e posteriormente prolongar por mais tempo, um dos poucos grupos que ainda o apoiava resolveu deixar a bancada do dirigente, por entender que as atuais “costuras políticas” formadas no clube minaram por completo a atual administração.
O grupo “Modernidade Azulina”, composto por 32 sócios efetivos e com direito a voto, compunha a trincheira do presidente Minowa, mas o isolamento dele próprio prejudicou a relação e a própria situação do dirigente.
“Após ser eleito, o Conselho Diretor (Codir) se isolou e iniciou o processo de gestão de forma centralizada, sem planejamento, sem marketing e, infelizmente, sem qualquer forma organizacional”, criticou o grupo, em uma rede social na internet.
A equipe também reclama da postura do Conselho Deliberativo (Condel). “Por outro lado, um novo e renovado Condel, visivelmente mais ativo, porém com mesa diretora semelhante às anteriores, além de inúmeras posturas políticas mergulhadas na instabilidade do Codir, não teve por ele as mesmas ‘vistas grossas’ que usaram em relação aos outros presidentes”, prosseguiu o documento.
O conteúdo encerra posicionando o grupo a uma medida extrema e objetiva, uma vez que acordos obscuros e mal explicados entre o próprio presidente Minowa e o Condel, no intuito de esfriar a crise e trazê-lo renovado ao cargo, levantam dúvidas.
“O ideal seria que o Codir promovesse de forma simultânea sua renúncia e assim possamos cobrar do Condel a conformidade estatutária para convocação de novas eleições, para avançar cada vez mais na frágil e conturbada democracia azulina”, sugeriu o grupo.
Diário do Pará, 16/07/2015