Ainda sem data certa para ocorrer, a eleição que apontará o sucessor do presidente Pedro Minowa, que renunciou ao cargo, já atrai postulantes ao comando do Remo. O futuro presidente, que será eleito pelos associados do clube, cumprirá “mandato tampão” de apenas 1 ano. Ao final de 2016, o clube voltará a fazer eleição, com o candidato eleito ficando no cargo nas 2 temporadas seguintes – biênio 2017/18.
O advogado e empresário Hélder Cabral e o militar aposentado Alcebíades Maroja confirmam o lançamento de suas chapas, com o segundo já tendo escolhido, inclusive, o seu vice, Cláudio Pontes, ex-diretor da Federação Paraense de Futebol.
Os demais interessados em disputar o cargo são o advogado André Cavalcante, o administrador Sérgio Dias e o empresário Marcelo Carneiro. Estes, porém, esperam pelo apoio de pessoas influentes dentro do clube para oficializarem suas intenções.
“Estou inclinado a aceitar a minha candidatura, mas não está nada confirmado”, anunciou Dias.
O advogado André Cavalcante, que atua no Departamento Jurídico do clube, conta com o incentivo de um nome de peso dentro do clube, o grande benemérito Ronaldo Passarinho, mas ainda espera por mais apoio.
“Fico honrado de ter meu nome lembrado por várias pessoas, mas não posso confirmar ainda a minha candidatura. Se uma maioria optar pela minha candidatura, não vou ter como dizer não”, disse Cavalcante.
Cabral revela que vem se reunindo com simpatizantes de sua candidatura e que sua chapa deve ser oficializada. “Estou articulando as coisas. Já contamos com um apoio muito grande”, revela o pré-candidato.
O empresário Marcelo Carneiro estava em viagem a São Paulo e preferiu não confirmar o lançamento de sua candidatura. “No momento, estou ocupado com outras questões. Quando retornar a Belém, poderei falar com mais segurança sobre essa situação”, argumentou o empresário.
Embora tenha confirmado o desejo de registrar sua chapa para a disputa do pleito, Cabral não descarta a possibilidade de abrir mão de sua candidatura, desde que apareça um nome de consenso para comandar o Leão na próxima temporada.
“Não serei eu quem vai atrapalhar o trabalho de recuperação do clube. Se aparecer um nome que consiga aglutinar todas as correntes, para o bem do Remo, retiro minha candidatura sem nenhum problema”, garante.
O mesmo pensamento tem André Cavalcante. “Precisamos pacificar o clube. Isso é o mais importante. Se algum candidato for capaz disso, todos devem se unir em torno desse candidato”, afirma.
Diário do Pará, 15/11/2015