O primeiro presidente eleito de forma direta pelos sócios do Remo, foi também um dos poucos que pediu licença do cargo no Leão. Pedro Minowa entrou para a história do clube de várias formas no ano de 2015 e saiu magoado. Hoje, Minowa rejeita qualquer possibilidade de voltar a qualquer tipo de cargo dentro do Remo.
“Sou Remo até o último momento, mas se por ventura viesse alguém me dizendo que presidente ganharia R$ 100 mil por mês, diria ‘muito obrigado’. Nem sócio proprietário vou pagar mais, mas vou exigir meu camarote. Se souber que meu filho é sócio do Remo, vou ficar magoado”, desabafou o ex-presidente azulino.
Minowa afirma que recebeu o Remo em situação financeira complicada, graças a erros na gestão de Zeca Pirão, seu antecessor.
“O ex-presidente pegou antecipação na minha gestão e recebeu R$ 140 mil da CBF, de antecipação da Copa do Brasil. Demoliu o Baenão, vendeu camarote onde tenho pago e cadê o dinheiro? Vendeu 7 mil camisas 33 e hoje o Remo deve para a Umbro R$ 280 mil”, declarou.
Para Pedro Minowa, o Conselho Deliberativo não teve os mesmos critérios nos julgamentos dele e de Zeca Pirão.
“Cadê os nossos conselheiros, beneméritos e grande beneméritos do Remo? Para mim, foi uma grande decepção. Minha maior revolta é o Conselho todo, de um universo de 147, 68 anistiaram o Pirão e, desses, só 1 votou a meu favor. Eles foram covardes”, finalizou Minowa.
Portal Arquibancada, 14/12/2015